Eventos


Este é um sitio para suporte a eventos organizados por membros do corpo docente da UFES.

Seminário interno de sensibilização sobre os Conselhos de Usuários dos Serviços Públicos da UFES

Com base na LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011 (Lei de Acesso à Informação) a Ouvidoria da UFES promoverá o Seminário Interno sobre os Conselhos de Usuários dos Serviços Públicos da UFES.

Este seminário tem por objetivo a divulgação e a capacitação de gestores e demais servidoras e servidores da Universidade Federal do Espírito Santo para atuarem:

  1. na definição dos serviços prestados pela unidade que devem ser publicados na Carta de Serviços da UFES
  2. na atualização semestral da carta de serviços
  3. nos processos de chamamento em engajamento de conselheiros para os Conselhos de Usuários dos Serviços Públicos na UFES
  4. na elaboração de enquetes de avaliação dos serviços prestados pela unidade
  5. na avaliação e utilização dos dados relativos às avaliações anuais de serviços para revisão dos processos e procedimentos de trabalho

Este seminário é importante para que a UFES possa aperfeiçoar a comunicação com os usuários de seus serviços, bem como cumprir com o objetivo do Plano de Desenvolvimento Institucional de melhorar o nosso posicionamento no ranking de Transparência Ativa da Controladoria Geral da União.

Desta forma, a Ouvidoria convida os servidoras e servidores da UFES, em especial os Gestores de nível estratégico e táticos, a participarem desse seminário, cuja primeira seção será realizada no dia 06 de abril de 2022, de 14h às 17h, por meio do Canal Oficial da UFES no YOUTUBE.

 

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5th Brazil-Chile-Mexico Meeting on Singularities and 2nd Meeting on Foliations and Singularities

This conference is dedicated to the study of singularities of mathematical structures like maps, functions, foliations with emphasis in the interplay of different areas.

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"IX Colóquio Aled-Brasil e IV Encontro do Gedim: compromisso social nos 25 anos da ALED"

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IV SIMPÓSIO DE DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL

O IV Simpósio de Diversidade étnico-racial objetiva dar continuidade as discussões acerca da educação das relações étnicoraciais no âmbito da universidade, especificamente, na unidade de Alegre-ES, na tentativa de contribuir com a produção e socialização de conhecimentos voltados a essa área, bem como ampliar o debate junto a professores da educação básica, do ensino médio e superior.

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II Seminário Corpo e Cultura

O Seminário Corpo e Cultura têm como proposta dois caminhos que impactam diretamente no desenvolvimento pedagógico dos professores de educação físicae áreas afins. A primeira proposta propõe discutir novas abordagens de pesquisas/estudos tendo como objeto as relações étnico culturais/raciais articulando com oesporte, dança e jogos. Partindo de referências teórico-metodológicas, vincula considerações, temáticas e questões relativas a educação pelas quais o ensino daeducação física colabora no processo da educação das relações étnico-raciais. Na segunda proposta o cenário de apresentações e debates aborda as relaçõesraciais/culturais a partir do olhar da educação física, a partir de experiências desenvolvidas nos cursos de formação superior e nas escolas de educação indígena. O Seminário se resume na necessidade de conceber e conceituar a corporalidade indígena e negro, sabendo-se que ambos estão fortemente relacionados comas formas pelas quais as noções de corpo negro e de mestiçagem indígena foram historicamente pensadas.

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V Seminário de Comunicação e Territorialidades: comunicação, democracia e direitos humanos

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Encontro de Pós-Graduandos da Sociedade Brasileira de Estudos do Oitocentos

Os encontros de Pós-graduandos da SEO têm por objetivo primordial dar continuidade às atividades da SEO, abrindo espaço para debates e circulação de ideias e experiências que possam enriquecer as pesquisas. Acredita-se que reunir pesquisadores dos mais diversos temas e locais contribuirá para a potencialização e emergência de identidades e interesses comuns na relação com os diferentes setores da sociedade, do Estado e do mundo acadêmico-científico. Pretende-se promover, através das conferências e mesas redondas propostas, reflexões de caráter teórico-metodológico e prático acerca da pesquisa do Oitocentos. Reunindo especialistas altamente qualificados de projeção nacional e internacional, estes espaços desenvolverão discussões especificas sobre o longo século XIX e conferências principais que debatem e refletem sobre a prática da cidadania política e civil, discussão necessária e essencial para o momento atual do Brasil e do mundo.

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Vozes Negras na História da Educação

 

O presente Projeto de Extensão Universitária “Vozes Negras na História da Educação do Espírito Santo”, insere-se no campo da história da educação da população negra e concebe as atividades de ensino, pesquisa e extensão como atividades articuladas entre si e capazes de contribuir para atender as demandas sociais, de maneira geral, e aquelas relativas à educação escolar, em particular.

A questão nucleadora está em, ao abordar a história da educação da população negra no Espírito Santo com base na produção acadêmica, contribuir para a expansão e consolidações de ações que contribuam para o registro, preservação e difusão da memória e da história de luta do movimento negro capixaba na constituição histórica da educação no Espírito Santo.

O projeto se alicerça em torno de 03 eixos principais: 1) difusão e divulgação científica, 2) formação de professores, 3) distribuição de bibliografia acadêmica.

 

 

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V Conel

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IV Seminário de Comunicação e Territorialidades: comunicação contra as desigualdades

O IV Seminário de Comunicação e Territorialidades tem como tema este ano "Comunicação contra as Desigualdades", e se insere nas atividades da Semana Nacional/Estadual de Ciência e Tecnologia 2018: Ciência para a Redução das Desigualdades.

A organização é do Programa de Pós-Graduação em Comunicação em Territorialidades da Universidade Federal do Espírito Santo (PósCom-Ufes).

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V Seminário Nacional de Educação Especial / XVI Seminário Capixaba de Educação Inclusiva

Tema: "Direito à Educação e Educação especial na Perspectiva Inclusiva em tempos de crise"

Data do evento: 17 a 20 de setembro de 2018

DETALHES DO EVENTO EM LIBRAS:https://www.youtube.com/watch?v=8LkJ1lx3LYg

PASSO A PASSO PARA A INSCRIÇÃO EM LIBRAS: https://www.youtube.com/watch?v=PQtnEWRYdbQ

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XX Congresso de Estudos Literários, X Colóquio de Leitura, Literatura e Educação e II Congresso de Libras: Literatura In

O evento ocorrerá no dias 30 e 31 de agosto de 2018.

Submissões de trabalhos prorrogadas até 01 de julho de 2018.

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II Workshop em Linguística Textual

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Congresso Brasil-Argentina de Direito Processual

Congresso Brasil-Argentina de Direito Processual

 


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I Conferência de Ações Afirmativas da UFES

Com o tema “Políticas Afirmativas e Saberes das Diferenças: avaliação da trajetória de uma década e construção de uma agenda propositiva”, a realização da 1ª Conferência de Ações Afirmativas da UFES se estabelece tomando como marco histórico a primeira década de políticas de cotas na universidade (2008-2017).

A Conferência está sendo realizada pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Cidadania, por meio do Departamento de Cidadania e Direitos Humanos, em um processo de construção coletivo e dialógico com Coletivos Estudantis, Núcleos de Pesquisa, Grupos de Extensão, Centros de Ensino, Pró-Reitorias, Colegiados de Cursos, Programas de Pós-Graduação, Entidades Representativas, organizações da sociedade civil e de movimentos sociais.

A Conferência tem por objetivo avaliar a primeira década de ações afirmativas na universidade (2008-2017), e construir uma agenda afirmativa para os estudantes indígenas, quilombolas, negros/as, mulheres, LGBTI+, pessoas com deficiência e população do campo que seja norteadora para as práticas no âmbito da universidade. O seu público alvo são estudantes, técnico-administrativos, docentes e gestores dos diversos campi da Ufes, além de representantes de organizações da sociedade civil e de movimentos sociais.

 

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II Congresso Internacional Literatura e Revolução: os espectros de Marx e o realismo estético – imperialismo e independê

 

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LETRAS – DLL

 

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS – MESTRADO E

 

 

II Congresso Internacional Literatura e Revolução: os espectros de Marx e o realismo estético – imperialismo e independência nacional.

 

( Homenagem aos 200 anos de nascimento de Karl Marx e aos 128 anos de nascimento de Oswald de Andrade) será realizado no dia 06 e 07 de

 

dezembro de 2018, na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em Vitória.

 

APOIO CEBRAPAZ: CENTRO BRASILEIRO PELA PAZ

 

 

 

Organizadores:

  1. André Luis de Macedo Serrano (Ufes)
  2. Andressa Santos Takao (Ufes)
  3. Marcelo Burman(UFES)
  4. Rogério Olivier (Ufes)
  5. Tânia Silva (Ufes)
  6. Diana Souza Barbosa (UFES)
  7. Luis Eustáquio Soares (UFES

 

Comitê Científico:

 

  1. Marcelo Colussi (Guatemala)
  2. Luís Alberto Alves (UFRJ)
  3. Luís Eustáquio Soares (UFES)
  4. Luis Carlos Muñoz (Los Libertadores)
  5. Jörg Nowak ( University of Nottingham)
  6. Alda Correa ( Portugal)

Endereço eletrônico do Congresso: Universidade Federal do Espírito Santo, Auditório do ICII, do Centro de Ciências Humanas e Naturais.

 

 

INSCRIÇÕES:

 

  1. 3.1- DATA PARA INSCRIÇÕES DE COORDENADORES PARA OS SIMPÓSIOS:
  2. -                                               Período para inscrições dos simpósios: de 30/10 até 15/11 – inscrições gratuitas para coordenar simpósios.
  3. -                                               DATA PARA INSCRIÇÕES DE COMUNICAÇÕES em Simpósios: 16/11 até 02/12.
  4. -  As inscrições para comunicações em Simpósios também serão gratuitas.
  5. f)                                               INSCRIÇÕES PARA OUVINTE (Com direito à Certificado, sem cobrança de taxa)
  6. g)                                             . Usar o e-mail a seguir para todas as inscrições, especificando se para Simpósio; para Comunicação (indicando o Simpósio de referência); se para Ouvinte. E-mail. coloquioliteraturaerevolucao@gmail.com
  7. h)                                               Enviar os RESUMOS dos Simpósios e das Comunicações para o e-mail acima, procurando ser conciso e objetivo na redação.
  8. i)                                               Os Simpósios com as respectivas comunicações ocorrerão à tarde, de 14 às 18.

Conferências:

 

06/12/18

 

Mesa de abertura (às 07h30min).

Luis Eustáquio Soares

Arlene Batista (Coordenadora do PPGL)

 

Primeira conferência- O realismo estético e a independência nacional (às 09h).

Mediador (a): Tânia da Silva (UFES)

 

Conferencistas:

Vera Aguiar Cotrim (USP)

Luis Alberto Alves (UFRJ)

Leonardo Mendes Neves Félix (UFES)

 

06/12/18

Segunda conferência- Antropofagia e Marxismo Oriental (às 18h30min).

Mediador (a): Rogério Rufino

Conferencistas:

André Serrano (UFES)

Julia Almeida (UFES)

Sérgio Fonseca Amaral (UFES)

 

07/12/18

Terceira conferência- Realismo literário na América Latina e a independência de “nuestra América” (às 09hs).

Mediador (a): Marcelo Burmann

Conferencistas:

Ana Aguiar Cotrim (UNB)

Luis Carlos Muñoz (Colombia)

Roberta Traspadini (UNILA)

 

Quarta conferência- Os espectros de Marx: realismo e imperialismo, hoje (às 18h30min).

Mediador (a): Andressa Takao

Conferencistas:

Jörg Nowak (University of Nottingham)

Luís Eustáquio Soares (UFES)

 

 

 

 

 

Livros/ lançamentos.

 

2.a-                         Lançamento   do   livro   eletrônico   do   Colóquio   passado: Literatura e

revolução: imperialismo, biopolítica e indústria cultural.

2.b- Lançamento do livro eletrônico: O Realismo como vanguarda” no próximo Colóquio.

 

JUSTIFICATIVA

 

INTRODUÇÃO

 

Buscando incrementar o debate acerca de temas que envolvem as suas três linhas de pesquisa (a saber: Poéticas da Antiguidade e da Pós-Modernidade, Literatura e Expressões da Alteridade, e Literatura e Outros Sistemas de Significação), do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFES, além de contemplar o NUDES, Núcleo de Pesquisa Diversidade e Descolonização Observatório de Traduções Culturais, Educacionais e Epistemológicas, sem deixar de dialogar

 

com os Grupos de Pesquisa Literatura, Indústria Cultural e Letramento Crítico e Literatura,


Kynismo e Ideia de Comunismo, este Primeiro Congresso Internacional Literatura e revolução: os espectros de Marx e o realismo estético – imperialismo e independência nacional, procurará mobilizar pesquisadores do Brasil e do mundo, com o objetivo de estabelecer uma linha histórica crítica que atualize e a interação dialógica entre literatura, revolução e biopolítica.

AXIOMAS DO RESLISMO ESTÉTICO E O ESTATUDO ANTICOLONIAL DA LITERATURA BRASILEIRA.

Exilados na França a partir de 1843, por editarem o jornal Gazeta Renana na Alemanha, Karl Marx e Arnold Ruge dirigiram os Anais Franco-alemães, a partir de Paris, com o objetivo de incentivar a troca de ideias entre intelectuais revolucionários daquele período histórico, sobretudo

tendo vista o desafio de aproximar a vanguarda socialista francesa aos filósofos - de inspiração hegeliana – alemães.

Em função de divergências ideológicas entre Marx e Ruge, além da censura propriamente dita, os Anais Franco-alemães foram publicados por meio de apenas um número, em edição dupla, em 1844, a partir das quais tornaram-se conhecidos dois ensaios de Marx, “Crítica da filosofia de direito de Hegel”, texto no qual o autor de O Capital (1867) analisou a relevância da sociedade civil para formação da estrutura do Estado; e “Sobre a questão judaica”, artigo no qual jovem Marx criticou a elite judaica em seu afã de reparo histórico de injustiças sofridas, sem considerar os outros segmentos oprimidos da sociedade e sem levar em conta que a verdadeira emancipação não é de base política, mas antes de tudo econômica; e comum.

Se os Anais Franco-Alemães, como sugere o título, teve como objetivo estimular a interação da filosofia alemã, sobretudo a hegeliana, como o socialismo francês, o efeito desse projeto, sob o ponto de vista da práxis, não poderia ter sido melhor, se se considera que um terceiro vetor foi incorporado à massa crítica da proposta, a saber: a crítica da crítica da economia política, desenvolvida por economistas ingleses como Adam Smith, Thomas Malthus, David Ricardo, John Ramsay MacCulloch.

Essa última tarefa coube Friedrich Engels, que publicou o ensaio “Esboço para uma crítica da economia política”, texto que inaugurou o marxismo ao apresentar pela primeira vez o método da crítica da economia política, doravante subtítulo de obras referenciais do próprio Marx, como O capital: crítica da economia política (1967).

No citado artigo de Engels, a crítica da economia política, como questão de método, foi assim apresentada: economistas como Adam Smith, Thomas Malthus, David Ricardo, MacCulloch, dentre outros, só poderiam realizar análise científica da economia burguesa até o limite apresentado pela própria estrutura do modo de produção capitalista, posto que, como liberais, não poderiam criticar a própria economia burguesa.

Como pensadores do liberalismo, assinalava o parceiro de Marx, no primeiro momento do mercantilismo e, ato contínuo, do capitalismo, os economistas ingleses do período histórico de Engels não poderiam descrever, por exemplo, uma categoria econômica como o valor, compreendida como tempo de trabalho dispendido para produzir mercadorias, riquezas; e não poderiam pois eram teóricos apologéticos do mais-valor, razão pela qual teorizavam com o objetivo consciente ou inconsciente de esconder que o mais-valor era na verdade o tempo do trabalho extorquido da classe operária. Nesse sentido, o mais-valor só poderia ser analisado, nesse contexto, de forma abstrata, metafísica, tendo em vista argumentos prestidigitadores, que ocultavam a realidade, ao esconder o tempo de trabalho sequestrado do operário.

Na base dessa racionalidade engelsiana, esboça-se o método marxista: só é possível produzir ciência, sem preconceito, assumindo o ponto de vista do valor do trabalho não pago ao trabalhador; o ponto de vista, portanto, do tempo de trabalho sequestrado da classe operária, seja no tocante ao mais-valor absoluto ( exploração direta do capital sobre e contra o trabalho); seja no que diz respeito ao mais-valor relativo, analisável como a instância concorrencial ‘revolucionária’ do capital, pois depende do desenvolvimento tecnocientífico para extorquir mais e mais, em escala planetária, o trabalho coletivo.

Além desse aspecto, Engels, no ensaio citado, argumentou que à medida que a civilização burguesa se constituía e se transformava, hegemonicamente, em uma nova ordem social estabelecida, os economistas liberais se tornavam mais cínicos e menos, assim, honestos. Nesse sentido, Adam Smith teria sido mais consequente que Thomas Malthus, que teria sido menos mistificador que David Ricardo; e assim por diante.

Tendo em vista essas questões, as seguintes perguntas constituem o horizonte de expectativa do Primeiro Congresso Internacional Literatura e revolução: os espectros de Marx e o realismo estético – imperialismo e independência nacional, a saber: existirá a possibilidade de uma ‘crítica da economia política’ estética que identifique em certas tendências neoliberais contemporâneas um aprofundamento sem precedentes da mistificação científica, seja sob o ponto de vista da produção literária, seja no que se refere às teorias que circulam no mundo acadêmico na atualidade? Se a ideologia dominante, do contemporâneo, é o neoliberalismo, haverá um neoliberalismo estético e teórico? Como se manifesta e como produz efeitos de mistificação? Qual trabalho sequestrado fica ocultado por essas “tendências neoliberais decadentes” da produção literária e teórica atuais?

Se se considera sobretudo a primeira questão apresentada, relativa a uma crítica da economia política estética que se contraponha às mistificações da produção teórica e criativa contemporâneas, o argumento a ser apresentado no decorrer do este Primeiro Congresso

Internacional Literatura e revolução: os espectros de Marx e o realismo estético – imperialismo e independência nacional tem, também, relação com as cartas que Karl Marx e Friedrich Engels trocaram com escritores dos seus respectivos períodos históricos e serão assim interpretadas:

1º Crítica Engels critica, em carta datada de 26 de novembro 1885, o romance Os velhos e os novos (1984), de Minna Kautsky.

Engels, lendo o romance Os velhos e os novos de Minna Kautsky, cita Ésquilo e Aristófanes, com objetivo de problematizar o argumento corrente relativo à relação entre arte e política para argumentar que os dois dramaturgos gregos citados eram autores de “tendência”, assim como Dante, Cervantes e qualquer outro autor. Para o marxista inglês, a polêmica entre “arte de tendência” e arte autônoma seria falsa, porque autor algum tem como fugir de tendências ideológicas e históricas de sua época, resolvendo-as justamente quando consegue plasmá-las sem separar a dimensão política da forma artística.

Nesse contexto, Engels retira do termo “tendência” a sua conotação negativa, ao mesmo tempo em que salienta que, embora toda arte seja de “tendência”, esta não se confunde com a solução de antemão da intriga, em nome de uma Ideia, uma ideologia apriorística. O fundamental, assim, seria analisar a “tendência” social-ideológica que estaria na base de uma obra literária, sem desconsiderar o plasma singular que a define como obra de arte.

Haveria, subtende-se, assim, uma arte de tendência socialista ou revolucionária e uma arte de tendência decadente ou adaptada servilmente ao constituído. No primeiro caso, a literatura afirmaria a abertura do processo histórico em um duplo sentido: no da história enquanto tal e no da singularidade da obra em si, sendo que o desafio desta seria o de criar o plasma das tendências revolucionárias do processo histórico concreto, sem deixar de inscrevê-las em sua própria singularidade. No segundo caso, por sua vez, agora em diálogo com György Lukács de “Los escritores y los críticos (1939)”, a relação entre o velho e o novo se transforma no mais absoluto anti-historicismo, na arte que se limita ao constituído, quando aquilo que geralmente é chamado de novo se produz como [...] uma capitulação estética frente às correntes da moda do capitalismo decadente e – enquanto reverso inevitável -, subestima figuras eminentes , precisamente porque não se dá nelas este dualismo “interessante” e “vanguardista” do conteúdo político e da forma literária (LUKÁCS, 1939, 413).

Lukács, ecoando a citada carta de Engels a Minna Kautsky, salientou no trecho supra que conteúdo político e forma artística, como um plasma singular, dependem do talento autoral para afirmar a história, como processo revolucionário, na obra e que o “novo” enquanto tal perde essa perspectiva quando se atém, de forma abstrata e anti-histórica, às modas estéticas e teóricas das ideologias decadentes do capitalismo e do imperialismo. Para o crítico húngaro, a relação entre ovelho e o novo é fundamental para a produção literária, mas necessita de conteúdo histórico concreto, inclusive no que diz respeito às inovações científicas e seus impactos na produção literária.

Nesse sentido, se se considera o romance de tendência socialista fora de qualquer sectarismo ou figuração anti-histórica da relação entre o velho e o novo, a singularidade de sua plasmação política/ forma estética, retomando o diálogo com Engels, consegue, como efeito, destruir as ilusões convencionais sobre a natureza das relações sociais realmente existentes, abalando, assim, o otimismo do mundo burguês, assentado na decadência do sistema de aparência social; e decadente porque, só por existir, como segunda natureza, tende a camuflar o fato objetivo de que é resultado de um processo histórico e como tal não é nem natural e nem eterno.

Esse primeiro axioma sobre o realismo como espectros de Marx, assim, detém a seguinte configuração: sem uma percepção concreta da história como motor da luta de classe e portanto como processo aberto a teoria literária e a produção literária tenderão a ser capturadas pelos mais diversos tipos de ecletismos derivados das correntes em moda nas fases decadentes do capitalismo e do imperialismo.

2º CRÍTICA - ENGELS CRITICA O ROMANE DE MARGARET HARKNESS, City girl (1887), em carta datada de 1888.

Se no primeiro argumento crítico do realismo de Engels a Minna Kautsky o processo histórico real deve ser considerado para a produção de um realismo literário consequente, a carta dirigida à escritora inglesa, Margaret Harkness, a propósito de seu romance City girl (1887), apresenta o seguinte desafio: a plasmação entre política e forma literária deve figurar o devir histórico, tendo em vista a luta de classes sob o ponto de vista da classe operária.

Levando-se em conta que os operários se organizaram e enfrentaram a luta de classes como sujeitos históricos, por exemplo, na Comuna de Paris de 1771, na Revolução Francesa de 1789 e na Revolução Popular, na França, de 1848, na civilização burguesa do período do romance de Margaret Harknness não seria mais possível apresentar a classe operária como objeto de altruísmo burguês, como ocorreria, segundo Engels, no romance City girl.

O processo histórico concreto doravante apresentava o seguinte desafio para o realismo: narrar a alteração das antigas relações de produção por novas, protagonizadas pela luta de classes entre o capital e o trabalho. Nesse contexto, se o capital, no desafio de sua reprodução ampliada de si mesmo, está desafiado a ser revolucionário, superando seus próprios limites técnico-produtivos, à classe operária, por sua vez, não resta outra saída: necessita ser tão revolucionária quanto.

Ciente dessa questão, Engels critica o romance de Margaret Harkness pelo apoio que nele há ao Exército da Salvação, ao narrar a influência que essa associação religiosa exercia sobre as operárias menos conscientes, sem destacar, criticamente, o caráter filantrópico-burguês dessas políticas compensatórias que não resolvem efetivamente a situação de miséria dos trabalhadores. Para Engels, Honoré de Balzac (1799-1750), com seu monumental projeto de “Estudos de Costumes”, com suas oitenta e oito obras intituladas A comédia humana, era o escritor europeu do período que havia alcançado o “triunfo do realismo”, por ter conseguido produzir narrativas singulares nas quais as classes sociais, em luta, burgueses e operários, emergiam, destronando a aristocracia e o clero, ao mesmo tempo em que se definiam como o “motor da história” concreta.

O realismo, nesse contexto, como crítica da economia política estética, adquire a seguinte dimensão axiomática: está desafiado a narrar as classes emergentes de um determinado período histórico, ao mesmo tempo en que apresenta o fim de uma época.

3º CRÍTICA - CARTA DE KARL MARX A FERDINAND LASSALE, DATADA DE MARÇO DE 1959.

Em seis de março de 1959, Karl Marx, ao interpretar a tragédia Franz Von Sickingen (1858), de Ferdinand Lassale, destacou positivamente os seguintes aspectos: 1. Ser uma tragédia da história e da história como tragédia; 2. Que se propõe a ser protagonizada pela luta de classes.

No entanto, Marx criticou incisivamente o conflito de base da tragédia histórica de Lassale, a saber: entre cavaleiros e príncipes, tema que Lassale escolheu a partir da sublevação dos cavaleiros contra os príncipes, efetivamente ocorrida no outono de 1522. Para o autor de O Capital, esse não era o conflito que importava, à época, mas a guerra dos camponeses, levada a cabo dois anos depois (1524-1525) contra os príncipes.

Com a crítica de Marx à tragédia Franz Von Sickingen, de Lassale, visualiza-se o terceiro axioma sobre o realismo, como crítica da crítica da economia estética burguesa, que é: o realismo está desafiado a afirmar a história, como processo humano constituinte, apresentando as classes sociais emergentes, no campo da luta de classes, tendo em vista a plasmação singular do conflito que realmente importa numa época ou noutra.

Tendo em vista esses três axiomas sobre o realismo, como pensá-los na dinâmica da luta de classes contemporânea? Se na crítica da economia política proposta por Engels e tornada questão metodológica do marxismo, para fazer ciência, é preciso superar os preconceitos burgueses tendo em vista o ponto de vista do trabalho, sobretudo em sua potência ascendente, como seria possível realizar uma crítica da economia política estética da atualidade, tendo em vista a relação entre política e forma estética do trabalho subsumido, no atual presente histórico? Qual é o conflito de base subsumido pela expansão da civilização burguesa, em sua vertente europeia e estadunidense?

Sobretudo considerando essa última pergunta, o diálogo com o livro O Marxismo ocidental (2018), de Domenico Losurdo, parece indispensável, pela crítica da crítica nele realizada ao marxismo ocidental, historicamente cego àquilo que pode ser chamado de acumulação primitiva transversal da civilização burguesa, a saber: os saqueios coloniais.

Em O marxismo ocidental, Losurdo não perdoa praticamente ninguém. Trotsky, Della Volpe, Colletti, Althusser, Bloch, Horkheimer, Adorno, Sartre, Arendt, Levinas, até os contemporâneos como Foucault, Badiou, Agamben, Antonio Negri, Michael Hardt, Zizek, Harvey, dentre outros, têm a suas respetivas produções teóricas analisadas e criticadas pela indiferença em todos elas, em maior ou menor medida, à questão colonial.

O sectarismo do marxismo ocidental, ao priorizar a relação capital e trabalho, como se fosse a premissa absoluta da luta de classes mundial e ao defender posições que o materialismo histórico destituiu, como a de que o Estado seja necessariamente a instância do monopólio da violência burguesa, tende a desqualificar ou não dar a devida centralidade às revoluções anticolonialistas e anti-imperialistas do Oriente, acusadas no geral de terem produzido um socialismo estatal, autocrático, impuro porque investiram e investem energias na incorporação de tecnologias e no avanço técnico-produtivo supostamente essencialmente burgueses, sem contar que abandonam a pantomima revolucionária em nome da prosa cotidiana do trabalho de suas respectivas autonomias econômicas.

Na contramão do sectarismo do marxismo ocidental, uma simples descrição da história da civilização burguesa revela a centralidade do problema colonial na primeira modernidade, a europeia; e na segunda, a estadunidense: centenas de milhões de índios, pardos, negros, amarelos, brancos, mulheres, crianças, homens, velhos dizimados, em uma proporção gigantesca, inominável, de sofrimentos e consequências nefastas que a simples hipótese de insistir no drama das carnificinas da Primeira e Segunda Guerras mundiais, como epicentros da tragédia mundial, é simplesmente absurda, até porque essas duas Guerras o foram antes de tudo contra os países colonizados, porque foram guerras interimperialistas de disputa do planeta

Sem contar que a fase interimperialista do saqueio colonial do Ocidente, embora tenha produzido duas grandes guerra e extraordinário sofrimento nos povos colonizados, inclusive entre europeus, essa fase, é bom que se diga, não foi a única. Além dela, há: 2. a fase colonial propriamente dita, de acumulação primitiva formada pelos destroços do mundo medieval e pelo saqueio das colônias, a partir do trabalho escravo, sobretudo negro, e da eliminação genocida dos autóctones, como os índios latino-americanos e os peles vermelhas estadunidenses; 3. a fase revolucionária em que as burguesias, enriquecidas com a acumulação realizada na primeira fase, resolveram eliminar a ordem política aristocrática-colonial com o propósito de moldarem por elas mesmas os arranjos institucionais e legais da civilização burguesa; 4. a fase da decadência burguesa,

em que esta deixa de ser politicamente revolucionária; 5. a fase do ultraimperialismo americano, a atual.

Se se consideram essas cinco fases, fica patente que a transversalidade do saqueio colonial é parte estrutural da civilização burguesa. A esse respeito, Rosa Luxemburgo de A acumulação do capital (1913), em interação crítica com o volume II e III de O capital, de Karl Marx, foi precisa ao salientar que capitalismo não funciona apenas por meio de suas categorias imanentes. Se a estrutura da civilização burguesa pressupõe o Departamento I, que são os meios de produção; e o Departamento II, que são os meios de circulação e consumo, o terceiro Departamento, não previsto por Marx, seria: o imperialismo.

Nesse contexto, o imperialismo pode ser definido como um metacapitalismo que surge precisamente no período de decadência da civilização burguesa, a fase 4, que durou, tendo como referência a França, do início da Restauração, 1814, até 1860, data a partir da qual se dá o início da fase interimperialista, responsável pela Primeira Guerra Mundial, indo até o final da Segunda Guerra Mundial, quando emerge o ultraimperialismo americano.

O imperialismo, nesse contexto, é a consciência burocrática de que o capitalismo não funciona por conta própria, pois necessita da transversalidade do saqueio colonial. Sua função é controlar regiamente a divisão de trabalho implicada com o Departamento I ( apenas o centro do sistema pode desenvolvê-lo, liderando o avanço técnico-científico) e o Departamento II ( que pode estar presente, não sem hierarquias e tutelas, na periferia do sistema-mundo). Como Departamento III, o imperialismo assume a tarefa de administrar o capitalismo, atualizando permanentemente a primeira fase da civilização burguesa, a da formação primitiva do capital, tendo em vista o estatuto colonial-escravista.

Uma instigante teórica sobre o imperialismo, ao menos em sua produção intelectual que vai de 1941 a 1946, Hannah Arendt, salientava, em 1946, que o imperialismo era ao mesmo tempo o poder pelo poder, a expansão pela expansão e o racismo pelo racismo, identificando sem meias palavras o antissemitismo ao terceiro Reich e à expansão colonial imperialista, perspectiva que ela abandou totalmente após ter adquirido a nacionalidade americana, em 1951, não sendo mera coincidência que a sua data de batismo para ultraimperialismo americano seja também a data de publicação de Origens do totalitarismo (1951), livro no qual, como traição a tudo que escrevera antes, o totalitarismo, ao invés de ser o nome comum da expansão colonialista ocidental-americana, passa a dizer respeito a uma suposta semelhança do mal absoluto, como natureza de certos humanos, entre Hitler e Stalin.

É  nesse sentido que o I Primeiro Congresso Internacional Literatura e revolução: os espectros de Marx e o realismo estético – imperialismo e independência nacional, assume a tarefa de convidar a comunidade acadêmica nacional e internacional para discutir as seguintes questões: 1. Se o conflito fundamental da civilização burguesa se dá entre a Metrópole e o terceiro mundismo ou entre o imperialismo e a independência econômica e politica das colônias, quais críticas poderiam ser feitas às teorias acadêmicas em voga como os Estudos Culturais, o multiculturalismo, o pós-colonialismo, o decolonialismo, sem deixar de considerar vertentes críticas como as do liberalismo de gênero, étnico, dentre outras? Essas teorias são realmente as que vocalizam a centralidade do saqueio colonial? É possível justiça econômica, étnica e de gênero estando sob o domínio colonial do imperialismo de plantão? Quais as diferenças existentes entre a fase interimperialista da civilização burguesa relativamente à atual, a do ultraimperialismo americano? Que relação tem a Guerra Fria com os estereótipos dominantes em todas as áreas de conhecimento? Como a Guerra Fria, a única guerra realmente vencida por Estados Unidos, moldou o pensamento, a cultura e a práxis contemporânea? Como a Guerra Fria está presente nos atuais modos de ser do marxismo oriental?

Tendo em vista a comemoração dos 200 anos de nascimento de Karl Marx, que nasceu em 5 de maio de 1818 e os 128 anos de nascimento de Oswald de Andrade, este Primeiro Congresso Internacional Literatura e revolução: os espectros de Marx e o realismo estético – imperialismo e independência nacional, além de ser uma homenagem ao pensador alemão, propõe-se a ser também uma reflexão sobre os efeitos positivos e muitas vezes imprevistos de sua teoria. Um dos efeitos ou espectros de Marx ocorreu precisamente com a proposta antropofágica de Oswald de Andrade, formulada pela primeira vez em 1928, com o “Manifesto antropófago”, ensaio no qual o conflito entre imperialismo e independência nacional começa a se esboçar de forma extraordinária, até encontrar uma formulação mais madura nos romances Marco zero i, A revolução melancólica (1943) e Marco zero II, Chão (1945), sem contar os ensaios “A Arcádia e a inconfidência” (1945) e “Crise da filosofia Messiânica (1950)”.

Os dois romances da década de 40, de Oswald de Andrade tem como plasmação política/formal o problema da independência do Brasil, na contramão do saqueio colonial e dos imperialismos inglês, japonês, italiano, estadunidense. Por sua vez, os dois ensaios referidos, “A Arcádia e a Inconfidência” e “Crise da filosofia messiânica”, de forma extraordinária realizam a crítica da crítica da economia política estética brasileira tendo em vista a centralidade da independência nacional ( residindo aí o elogio à Inconfidência Mineira e a negação dos árcades) em face do colonialismo/imperialismo e, também, se se considera o segundo ensaio, a crítica da crítica da economia política do próprio marxismo ocidental, cujo messianismo, em crise ( ainda hoje, sempre) tende a ignorar precisamente o que importa: o saqueio colonial

A expressão “espectros de Marx”, sob esse ponto de vista, presente no título deste Congresso, tem relação com esses imprevistos da teoria marxista, que ocorreram de forma criativa, altiva e imprevista na vitória revolução Russa, de 1917, absolutamente imprevisível, para o marxismo ocidental, no seu impacto no processo de descolonização nacional africana e asiática e também, dentre outros exemplos, na proposta antropofágica, no campo da cultura brasileira, formulada por Oswald de Andrade, por meio da seguinte síntese: “Só a antropofagia nos une...”.

Especificamente, no entanto, o motivo do uso da expressão “os espectros de Marx’ tem a ver com o livro Os espectros de Marx (1994), de Jacques Derrida, considerando, por exemplo, a seguinte passagem: “[...] este algum outro espectral nos olha; sentimo-nos olhados por ele, fora de toda sincronia, antes mesmo e para além de nossa parte, segunda uma anterioridade ( que pode ser da geração, de mais de uma geração) e uma dissemetria absolutas, segundo uma desproporção absolutamente incontroláveis. A anacronia faz a lei aqui (DERRIDA, 1994, p. 22)”.

Ora, “a anacronia que faz a lei aqui”, resistindo à subsunção geral do processo do trabalho humano, não será precisamente, na atualidade, a paridade de armas alcançada por Rússia e China, relativamente à OTAN e aos Estados Unidos? Como pensar essa paridade de armas no contexto de uma crítica da economia política estética do realismo literário possível, no contemporâneo, quando prioriza a plasmação literária tendo em vista o seguinte conflito de base na atualidade: ultraimperialismo americano e independência político-econômica das colônias de todo o planeta?

Pergunta que marca o desafio do novo realismo brasileiro, mundial, e que tem como referência o seguinte desafio: “Colonizados do mundo, uni-vos!”

 

OBJETIVOS

1. GERAIS E ESPECÍFICOS

Se uma literatura revolucionária pode ser definida como o suporte textual de um processo que, em perspectiva, problematiza e destitui o aparelho de Estado, tendo em vista a compreensão crítica de que este, no âmbito da civilização burguesa, limita, domestica e inviabiliza a potência laica da e na criação, quando instigada pelo protagonismo dos povos, este Primeiro Congresso Internacional Literatura e revolução: os espectros de Marx e o realismo estético – imperialismo e independência nacional procura problematizar essa perspectiva ocidental para reafirmar outra, a independência nacional ( logo um Estado forte, dos trabalhadores) em face do sistema colonial europeu e estadunidense, sem deixar de considerar a fase interimperialista e ultraimperialista da dominação ocidental e seus saqueios permanentes dos Estados Nacionais colonizados. Nesse contexto, se os três axiomas do realismo, aqui propostos, estão implicados com afirmação do devir histórico, com a emergência da luta de classes e com a escolha acertada do conflito que realmente importa, é objetivo deste Congresso pensar o realismo tendo em vista a relação entre colonialismo/imperialismo/ultraimperialismo versos independência nacional.

 

SIMPÓSIOS E COMUNICAÇÕES À TARDE.

 

RESUMOS

 

Jörg Nowak ( University of Nottingham)

The ultimate political consequence of the great financial crisis is the retreat into and renewal of the national imperialist state, centred around an authoritarian-nationalist project. Nevertheless, this ‘return of the state’ that was never absent is deeply embedded into the neoliberal form of today´s global capitalism. It pretends to cater to working class interests of its citizens to some bigger extent; but this remains largely a symbolic gesture. This fake interpellation of the national proletariat – not much unlike classical fascism – is accompanied by a profound political weakness and instability of these regimes. While this tendency itself seems to be a global phenomenon, it is at the same time fraught with the challenge to establish an economic nationalism in the framework of a globally interconnected capitalism, thus placing an enormous contradiction in the heart of this very tendency.Not only are they haunted by their promises of welfare and employment, they also are confronted with deeply divided and fragmented state apparatuses in which different state agencies pursue radically different strategies. The splits within state elites and state apparatuses are profound and radical.

Thus, the national imperialist projects are fraught with the paradox that renationalization is no viable option on the economic plane, but part of the elites feel they need national rhetoric in order to tie the middle classes to the existing economic order. The move to engage in large infrastructure projects seems to represent a rather desperate attempt to relieve some of the political and economic deadlocks than a viable long-term project of accumulation and political rule. It remains to be seen if socialdemocratic or more radical left movements are able to offer another way out of those impasses. But it is obvious that political tensions and economic bottlenecks are rather increasing.

REFERÊNCIAS :

REFERÊNCIA

 

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92.  KOJÈVE, Alexandre. Introdução à leitura de Hegel. Trad.Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 2002.

 

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LETRAS – DLL

 

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS – MESTRADO E

 

 

II Congresso Internacional Literatura e Revolução: os espectros de Marx e o realismo estético – imperialismo e independência nacional.

 

( Homenagem aos 200 anos de nascimento de Karl Marx e aos 128 anos de nascimento de Oswald de Andrade) será realizado no dia 06 e 07 de

 

dezembro de 2018, na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em Vitória.

 

APOIO CEBRAPAZ: CENTRO BRASILEIRO PELA PAZ

 

 

 

Organizadores:

 

André Luis de Macedo Serrano (Ufes)

 

Andressa Santos Takao (Ufes)

 

Marcelo Burman(UFES)

 

Rogério Olivier (Ufes)

 

Tânia Silva (Ufes)

 

Diana Souza Barbosa (UFES)

 

Luis Eustáquio Soares (UFES)

 

 

 

Comitê Científico:

 

Marcelo Colussi (Guatemala)

 

Luís Alberto Alves (UFRJ)

 

Luís Eustáquio Soares (UFES)

 

Luis Carlos Muñoz (Los Libertadores)


 

Jörg Nowak ( University of Nottingham)


Alda Correa ( Portugal)

 

 

 

Endereço eletrônico do Congresso: Universidade Federal do Espírito Santo, Auditório do ICII, do Centro de Ciências Humanas e Naturais.

 

 

 

INSCRIÇÕES:

 

3.1- DATA PARA INSCRIÇÕES DE COORDENADORES PARA OS SIMPÓSIOS:

 

-                                               Período para inscrições dos simpósios: de 30/10 até 15/11 – inscrições gratuitas para coordenar simpósios.

 

-                                               DATA PARA INSCRIÇÕES DE COMUNICAÇÕES em Simpósios: 16/11 até 02/12.

 

-  As inscrições para comunicações em Simpósios também serão gratuitas.

 

f)                                               INSCRIÇÕES PARA OUVINTE (Com direito à Certificado, sem cobrança de taxa)

 

g)                                             . Usar o e-mail a seguir para todas as inscrições, especificando se para Simpósio; para Comunicação (indicando o Simpósio de referência); se para Ouvinte. E-mail. coloquioliteraturaerevolucao@gmail.com

 

h)                                               Enviar os RESUMOS dos Simpósios e das Comunicações para o e-mail acima, procurando ser conciso e objetivo na redação.

 

i)                                               Os Simpósios com as respectivas comunicações ocorrerão à tarde, de 14 às 18.

 

Conferências:

 

06/12/18

 

 

Mesa de abertura (às 07h30min).

 

Luis Eustáquio Soares

Arlene Batista (Coordenadora do PPGL)

 

 

 

 

Primeira conferência- O realismo estético e a independência nacional (às 09h).

 

Mediador (a): Tânia da Silva (UFES)

 

Conferencistas:

Vera Aguiar Cotrim (USP)

Luis Alberto Alves (UFRJ)

 

Leonardo Mendes Neves Félix (UFES)

 

06/12/18


Segunda conferência- Antropofagia e Marxismo Oriental (às 18h30min).

 

Mediador (a): Rogério Rufino

 

Conferencistas:

André Serrano (UFES)

Julia Almeida (UFES)

 

Sérgio Fonseca Amaral (UFES)

 

 

 

07/12/18

 

 

Terceira conferência- Realismo literário na América Latina e a independência de “nuestra América” (às 09hs).

 

Mediador (a): Marcelo Burmann

 

Conferencistas:

Ana Aguiar Cotrim (UNB)

 

Luis Carlos Muñoz (Colombia)

Roberta Traspadini (UNILA)

 

 

 

Quarta conferência- Os espectros de Marx: realismo e imperialismo, hoje (às 18h30min).

 

Mediador (a): Andressa Takao

 

Conferencistas:

Jörg Nowak (University of Nottingham)

 

Luís Eustáquio Soares (UFES)

 

 

 

 

 

 

Livros/ lançamentos.

 

2.a-                         Lançamento   do   livro   eletrônico   do   Colóquio   passado: Literatura e

 

revolução: imperialismo, biopolítica e indústria cultural.

 

2.b- Lançamento do livro eletrônico: O Realismo como vanguarda” no próximo Colóquio.

 

JUSTIFICATIVA

 

INTRODUÇÃO

 

Buscando incrementar o debate acerca de temas que envolvem as suas três linhas de pesquisa (a saber: Poéticas da Antiguidade e da Pós-Modernidade, Literatura e Expressões da Alteridade, e Literatura e Outros Sistemas de Significação), do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFES, além de contemplar o NUDES, Núcleo de Pesquisa Diversidade e Descolonização Observatório de Traduções Culturais, Educacionais e Epistemológicas, sem deixar de dialogar

 

com os Grupos de Pesquisa Literatura, Indústria Cultural e Letramento Crítico e Literatura,


Kynismo e Ideia de Comunismo, este Primeiro Congresso Internacional Literatura e revolução:

 

os espectros de Marx e o realismo estético – imperialismo e independência nacional, procurará mobilizar pesquisadores do Brasil e do mundo, com o objetivo de estabelecer uma linha histórica crítica que atualize e a interação dialógica entre literatura, revolução e biopolítica.

 

AXIOMAS DO RESLISMO ESTÉTICO E O ESTATUDO ANTICOLONIAL DA LITERATURA BRASILEIRA.

 

Exilados na França a partir de 1843, por editarem o jornal Gazeta Renana na Alemanha, Karl Marx e Arnold Ruge dirigiram os Anais Franco-alemães, a partir de Paris, com o objetivo de incentivar a troca de ideias entre intelectuais revolucionários daquele período histórico, sobretudo

 

tendo vista o desafio de aproximar a vanguarda socialista francesa aos filósofos - de inspiração hegeliana – alemães.

 

Em função de divergências ideológicas entre Marx e Ruge, além da censura propriamente dita, os Anais Franco-alemães foram publicados por meio de apenas um número, em edição dupla, em 1844, a partir das quais tornaram-se conhecidos dois ensaios de Marx, “Crítica da filosofia de direito de Hegel”, texto no qual o autor de O Capital (1867) analisou a relevância da sociedade civil para formação da estrutura do Estado; e “Sobre a questão judaica”, artigo no qual jovem Marx criticou a elite judaica em seu afã de reparo histórico de injustiças sofridas, sem considerar os outros segmentos oprimidos da sociedade e sem levar em conta que a verdadeira emancipação não é de base política, mas antes de tudo econômica; e comum.

 

Se os Anais Franco-Alemães, como sugere o título, teve como objetivo estimular a interação da filosofia alemã, sobretudo a hegeliana, como o socialismo francês, o efeito desse projeto, sob o ponto de vista da práxis, não poderia ter sido melhor, se se considera que um terceiro vetor foi incorporado à massa crítica da proposta, a saber: a crítica da crítica da economia política, desenvolvida por economistas ingleses como Adam Smith, Thomas Malthus, David Ricardo, John Ramsay MacCulloch.

 

Essa última tarefa coube Friedrich Engels, que publicou o ensaio “Esboço para uma crítica da economia política”, texto que inaugurou o marxismo ao apresentar pela primeira vez o método da crítica da economia política, doravante subtítulo de obras referenciais do próprio Marx, como O capital: crítica da economia política (1967).

 

No citado artigo de Engels, a crítica da economia política, como questão de método, foi assim apresentada: economistas como Adam Smith, Thomas Malthus, David Ricardo, MacCulloch, dentre outros, só poderiam realizar análise científica da economia burguesa até o limite apresentado pela própria estrutura do modo de produção capitalista, posto que, como liberais, não poderiam criticar a própria economia burguesa.


Como pensadores do liberalismo, assinalava o parceiro de Marx, no primeiro momento do mercantilismo e, ato contínuo, do capitalismo, os economistas ingleses do período histórico de Engels não poderiam descrever, por exemplo, uma categoria econômica como o valor, compreendida como tempo de trabalho dispendido para produzir mercadorias, riquezas; e não poderiam pois eram teóricos apologéticos do mais-valor, razão pela qual teorizavam com o objetivo consciente ou inconsciente de esconder que o mais-valor era na verdade o tempo do trabalho extorquido da classe operária. Nesse sentido, o mais-valor só poderia ser analisado, nesse contexto, de forma abstrata, metafísica, tendo em vista argumentos prestidigitadores, que ocultavam a realidade, ao esconder o tempo de trabalho sequestrado do operário.

 

Na base dessa racionalidade engelsiana, esboça-se o método marxista: só é possível produzir ciência, sem preconceito, assumindo o ponto de vista do valor do trabalho não pago ao trabalhador; o ponto de vista, portanto, do tempo de trabalho sequestrado da classe operária, seja no tocante ao mais-valor absoluto ( exploração direta do capital sobre e contra o trabalho); seja no que diz respeito ao mais-valor relativo, analisável como a instância concorrencial ‘revolucionária’ do capital, pois depende do desenvolvimento tecnocientífico para extorquir mais e mais, em escala planetária, o trabalho coletivo.

 

Além desse aspecto, Engels, no ensaio citado, argumentou que à medida que a civilização burguesa se constituía e se transformava, hegemonicamente, em uma nova ordem social estabelecida, os economistas liberais se tornavam mais cínicos e menos, assim, honestos. Nesse sentido, Adam Smith teria sido mais consequente que Thomas Malthus, que teria sido menos mistificador que David Ricardo; e assim por diante.

 

Tendo em vista essas questões, as seguintes perguntas constituem o horizonte de expectativa do Primeiro Congresso Internacional Literatura e revolução: os espectros de Marx e o realismo estético – imperialismo e independência nacional, a saber: existirá a possibilidade de uma ‘crítica da economia política’ estética que identifique em certas tendências neoliberais contemporâneas um aprofundamento sem precedentes da mistificação científica, seja sob o ponto de vista da produção literária, seja no que se refere às teorias que circulam no mundo acadêmico na atualidade? Se a ideologia dominante, do contemporâneo, é o neoliberalismo, haverá um neoliberalismo estético e teórico? Como se manifesta e como produz efeitos de mistificação? Qual trabalho sequestrado fica ocultado por essas “tendências neoliberais decadentes” da produção literária e teórica atuais?

 

Se se considera sobretudo a primeira questão apresentada, relativa a uma crítica da economia política estética que se contraponha às mistificações da produção teórica e criativa contemporâneas, o argumento a ser apresentado no decorrer do este Primeiro Congresso


Internacional Literatura e revolução: os espectros de Marx e o realismo estético – imperialismo e independência nacional tem, também, relação com as cartas que Karl Marx e Friedrich Engels trocaram com escritores dos seus respectivos períodos históricos e serão assim interpretadas:

 

1º Crítica Engels critica, em carta datada de 26 de novembro 1885, o romance Os velhos e os novos (1984), de Minna Kautsky.

 

Engels, lendo o romance Os velhos e os novos de Minna Kautsky, cita Ésquilo e Aristófanes, com objetivo de problematizar o argumento corrente relativo à relação entre arte e política para argumentar que os dois dramaturgos gregos citados eram autores de “tendência”, assim como Dante, Cervantes e qualquer outro autor. Para o marxista inglês, a polêmica entre “arte de tendência” e arte autônoma seria falsa, porque autor algum tem como fugir de tendências ideológicas e históricas de sua época, resolvendo-as justamente quando consegue plasmá-las sem separar a dimensão política da forma artística.

 

Nesse contexto, Engels retira do termo “tendência” a sua conotação negativa, ao mesmo tempo em que salienta que, embora toda arte seja de “tendência”, esta não se confunde com a solução de antemão da intriga, em nome de uma Ideia, uma ideologia apriorística. O fundamental, assim, seria analisar a “tendência” social-ideológica que estaria na base de uma obra literária, sem desconsiderar o plasma singular que a define como obra de arte.

 

Haveria, subtende-se, assim, uma arte de tendência socialista ou revolucionária e uma arte de tendência decadente ou adaptada servilmente ao constituído. No primeiro caso, a literatura afirmaria a abertura do processo histórico em um duplo sentido: no da história enquanto tal e no da singularidade da obra em si, sendo que o desafio desta seria o de criar o plasma das tendências revolucionárias do processo histórico concreto, sem deixar de inscrevê-las em sua própria singularidade. No segundo caso, por sua vez, agora em diálogo com György Lukács de “Los escritores y los críticos (1939)”, a relação entre o velho e o novo se transforma no mais absoluto anti-historicismo, na arte que se limita ao constituído, quando aquilo que geralmente é chamado de novo se produz como [...] uma capitulação estética frente às correntes da moda do capitalismo decadente e – enquanto reverso inevitável -, subestima figuras eminentes , precisamente porque não se dá nelas este dualismo “interessante” e “vanguardista” do conteúdo político e da forma literária (LUKÁCS, 1939, 413).

 

Lukács, ecoando a citada carta de Engels a Minna Kautsky, salientou no trecho supra que conteúdo político e forma artística, como um plasma singular, dependem do talento autoral para afirmar a história, como processo revolucionário, na obra e que o “novo” enquanto tal perde essa perspectiva quando se atém, de forma abstrata e anti-histórica, às modas estéticas e teóricas das ideologias decadentes do capitalismo e do imperialismo. Para o crítico húngaro, a relação entre o


velho e o novo é fundamental para a produção literária, mas necessita de conteúdo histórico concreto, inclusive no que diz respeito às inovações científicas e seus impactos na produção literária.

 

Nesse sentido, se se considera o romance de tendência socialista fora de qualquer sectarismo ou figuração anti-histórica da relação entre o velho e o novo, a singularidade de sua plasmação política/ forma estética, retomando o diálogo com Engels, consegue, como efeito, destruir as ilusões convencionais sobre a natureza das relações sociais realmente existentes, abalando, assim, o otimismo do mundo burguês, assentado na decadência do sistema de aparência social; e decadente porque, só por existir, como segunda natureza, tende a camuflar o fato objetivo de que é resultado de um processo histórico e como tal não é nem natural e nem eterno.

 

Esse primeiro axioma sobre o realismo como espectros de Marx, assim, detém a seguinte configuração: sem uma percepção concreta da história como motor da luta de classe e portanto como processo aberto a teoria literária e a produção literária tenderão a ser capturadas pelos mais diversos tipos de ecletismos derivados das correntes em moda nas fases decadentes do capitalismo e do imperialismo.

 

2º CRÍTICA - ENGELS CRITICA O ROMANE DE MARGARET HARKNESS, City girl (1887), em carta datada de 1888.

 

Se no primeiro argumento crítico do realismo de Engels a Minna Kautsky o processo histórico real deve ser considerado para a produção de um realismo literário consequente, a carta dirigida à escritora inglesa, Margaret Harkness, a propósito de seu romance City girl (1887), apresenta o seguinte desafio: a plasmação entre política e forma literária deve figurar o devir histórico, tendo em vista a luta de classes sob o ponto de vista da classe operária.

 

Levando-se em conta que os operários se organizaram e enfrentaram a luta de classes como sujeitos históricos, por exemplo, na Comuna de Paris de 1771, na Revolução Francesa de 1789 e na Revolução Popular, na França, de 1848, na civilização burguesa do período do romance de Margaret Harknness não seria mais possível apresentar a classe operária como objeto de altruísmo burguês, como ocorreria, segundo Engels, no romance City girl.

 

O processo histórico concreto doravante apresentava o seguinte desafio para o realismo: narrar a alteração das antigas relações de produção por novas, protagonizadas pela luta de classes entre o capital e o trabalho. Nesse contexto, se o capital, no desafio de sua reprodução ampliada de si mesmo, está desafiado a ser revolucionário, superando seus próprios limites técnico-produtivos, à classe operária, por sua vez, não resta outra saída: necessita ser tão revolucionária quanto.

 

Ciente dessa questão, Engels critica o romance de Margaret Harkness pelo apoio que nele há ao Exército da Salvação, ao narrar a influência que essa associação religiosa exercia sobre as


operárias menos conscientes, sem destacar, criticamente, o caráter filantrópico-burguês dessas políticas compensatórias que não resolvem efetivamente a situação de miséria dos trabalhadores. Para Engels, Honoré de Balzac (1799-1750), com seu monumental projeto de “Estudos de Costumes”, com suas oitenta e oito obras intituladas A comédia humana, era o escritor europeu do período que havia alcançado o “triunfo do realismo”, por ter conseguido produzir narrativas singulares nas quais as classes sociais, em luta, burgueses e operários, emergiam, destronando a aristocracia e o clero, ao mesmo tempo em que se definiam como o “motor da história” concreta.

 

O realismo, nesse contexto, como crítica da economia política estética, adquire a seguinte dimensão axiomática: está desafiado a narrar as classes emergentes de um determinado período histórico, ao mesmo tempo en que apresenta o fim de uma época.

 

3º CRÍTICA - CARTA DE KARL MARX A FERDINAND LASSALE, DATADA DE MARÇO DE 1959.

 

Em seis de março de 1959, Karl Marx, ao interpretar a tragédia Franz Von Sickingen (1858), de Ferdinand Lassale, destacou positivamente os seguintes aspectos: 1. Ser uma tragédia da história e da história como tragédia; 2. Que se propõe a ser protagonizada pela luta de classes.

 

No entanto, Marx criticou incisivamente o conflito de base da tragédia histórica de Lassale, a saber: entre cavaleiros e príncipes, tema que Lassale escolheu a partir da sublevação dos cavaleiros contra os príncipes, efetivamente ocorrida no outono de 1522. Para o autor de O Capital, esse não era o conflito que importava, à época, mas a guerra dos camponeses, levada a cabo dois anos depois (1524-1525) contra os príncipes.

 

Com a crítica de Marx à tragédia Franz Von Sickingen, de Lassale, visualiza-se o terceiro axioma sobre o realismo, como crítica da crítica da economia estética burguesa, que é: o realismo está desafiado a afirmar a história, como processo humano constituinte, apresentando as classes sociais emergentes, no campo da luta de classes, tendo em vista a plasmação singular do conflito que realmente importa numa época ou noutra.

 

Tendo em vista esses três axiomas sobre o realismo, como pensá-los na dinâmica da luta de classes contemporânea? Se na crítica da economia política proposta por Engels e tornada questão metodológica do marxismo, para fazer ciência, é preciso superar os preconceitos burgueses tendo em vista o ponto de vista do trabalho, sobretudo em sua potência ascendente, como seria possível realizar uma crítica da economia política estética da atualidade, tendo em vista a relação entre política e forma estética do trabalho subsumido, no atual presente histórico? Qual é o conflito de base subsumido pela expansão da civilização burguesa, em sua vertente europeia e estadunidense?

 

Sobretudo considerando essa última pergunta, o diálogo com o livro O Marxismo ocidental (2018), de Domenico Losurdo, parece indispensável, pela crítica da crítica nele realizada ao


marxismo ocidental, historicamente cego àquilo que pode ser chamado de acumulação primitiva transversal da civilização burguesa, a saber: os saqueios coloniais.

 

Em O marxismo ocidental, Losurdo não perdoa praticamente ninguém. Trotsky, Della Volpe, Colletti, Althusser, Bloch, Horkheimer, Adorno, Sartre, Arendt, Levinas, até os contemporâneos como Foucault, Badiou, Agamben, Antonio Negri, Michael Hardt, Zizek, Harvey, dentre outros, têm a suas respetivas produções teóricas analisadas e criticadas pela indiferença em todos elas, em maior ou menor medida, à questão colonial.

 

O sectarismo do marxismo ocidental, ao priorizar a relação capital e trabalho, como se fosse a premissa absoluta da luta de classes mundial e ao defender posições que o materialismo histórico destituiu, como a de que o Estado seja necessariamente a instância do monopólio da violência burguesa, tende a desqualificar ou não dar a devida centralidade às revoluções anticolonialistas e anti-imperialistas do Oriente, acusadas no geral de terem produzido um socialismo estatal, autocrático, impuro porque investiram e investem energias na incorporação de tecnologias e no avanço técnico-produtivo supostamente essencialmente burgueses, sem contar que abandonam a pantomima revolucionária em nome da prosa cotidiana do trabalho de suas respectivas autonomias econômicas.

 

Na contramão do sectarismo do marxismo ocidental, uma simples descrição da história da civilização burguesa revela a centralidade do problema colonial na primeira modernidade, a europeia; e na segunda, a estadunidense: centenas de milhões de índios, pardos, negros, amarelos, brancos, mulheres, crianças, homens, velhos dizimados, em uma proporção gigantesca, inominável, de sofrimentos e consequências nefastas que a simples hipótese de insistir no drama das carnificinas da Primeira e Segunda Guerras mundiais, como epicentros da tragédia mundial, é simplesmente absurda, até porque essas duas Guerras o foram antes de tudo contra os países colonizados, porque foram guerras interimperialistas de disputa do planeta

 

Sem contar que a fase interimperialista do saqueio colonial do Ocidente, embora tenha produzido duas grandes guerra e extraordinário sofrimento nos povos colonizados, inclusive entre europeus, essa fase, é bom que se diga, não foi a única. Além dela, há: 2. a fase colonial propriamente dita, de acumulação primitiva formada pelos destroços do mundo medieval e pelo saqueio das colônias, a partir do trabalho escravo, sobretudo negro, e da eliminação genocida dos autóctones, como os índios latino-americanos e os peles vermelhas estadunidenses; 3. a fase revolucionária em que as burguesias, enriquecidas com a acumulação realizada na primeira fase, resolveram eliminar a ordem política aristocrática-colonial com o propósito de moldarem por elas mesmas os arranjos institucionais e legais da civilização burguesa; 4. a fase da decadência burguesa,


em que esta deixa de ser politicamente revolucionária; 5. a fase do ultraimperialismo americano, a atual.

 

Se se consideram essas cinco fases, fica patente que a transversalidade do saqueio colonial é parte estrutural da civilização burguesa. A esse respeito, Rosa Luxemburgo de A acumulação do capital (1913), em interação crítica com o volume II e III de O capital, de Karl Marx, foi precisa ao salientar que capitalismo não funciona apenas por meio de suas categorias imanentes. Se a estrutura da civilização burguesa pressupõe o Departamento I, que são os meios de produção; e o Departamento II, que são os meios de circulação e consumo, o terceiro Departamento, não previsto por Marx, seria: o imperialismo.

 

Nesse contexto, o imperialismo pode ser definido como um metacapitalismo que surge precisamente no período de decadência da civilização burguesa, a fase 4, que durou, tendo como referência a França, do início da Restauração, 1814, até 1860, data a partir da qual se dá o início da fase interimperialista, responsável pela Primeira Guerra Mundial, indo até o final da Segunda Guerra Mundial, quando emerge o ultraimperialismo americano.

 

O imperialismo, nesse contexto, é a consciência burocrática de que o capitalismo não funciona por conta própria, pois necessita da transversalidade do saqueio colonial. Sua função é controlar regiamente a divisão de trabalho implicada com o Departamento I ( apenas o centro do sistema pode desenvolvê-lo, liderando o avanço técnico-científico) e o Departamento II ( que pode estar presente, não sem hierarquias e tutelas, na periferia do sistema-mundo). Como Departamento III, o imperialismo assume a tarefa de administrar o capitalismo, atualizando permanentemente a primeira fase da civilização burguesa, a da formação primitiva do capital, tendo em vista o estatuto colonial-escravista.

 

Uma instigante teórica sobre o imperialismo, ao menos em sua produção intelectual que vai de 1941 a 1946, Hannah Arendt, salientava, em 1946, que o imperialismo era ao mesmo tempo o poder pelo poder, a expansão pela expansão e o racismo pelo racismo, identificando sem meias palavras o antissemitismo ao terceiro Reich e à expansão colonial imperialista, perspectiva que ela abandou totalmente após ter adquirido a nacionalidade americana, em 1951, não sendo mera coincidência que a sua data de batismo para ultraimperialismo americano seja também a data de publicação de Origens do totalitarismo (1951), livro no qual, como traição a tudo que escrevera antes, o totalitarismo, ao invés de ser o nome comum da expansão colonialista ocidental-americana, passa a dizer respeito a uma suposta semelhança do mal absoluto, como natureza de certos humanos, entre Hitler e Stalin.

 

É            nesse sentido que o I Primeiro Congresso Internacional Literatura e revolução: os espectros de Marx e o realismo estético – imperialismo e independência nacional, assume a tarefa


de convidar a comunidade acadêmica nacional e internacional para discutir as seguintes questões: 1. Se o conflito fundamental da civilização burguesa se dá entre a Metrópole e o terceiro mundismo ou entre o imperialismo e a independência econômica e politica das colônias, quais críticas poderiam ser feitas às teorias acadêmicas em voga como os Estudos Culturais, o multiculturalismo, o pós-colonialismo, o decolonialismo, sem deixar de considerar vertentes críticas como as do liberalismo de gênero, étnico, dentre outras? Essas teorias são realmente as que vocalizam a centralidade do saqueio colonial? É possível justiça econômica, étnica e de gênero estando sob o domínio colonial do imperialismo de plantão? Quais as diferenças existentes entre a fase interimperialista da civilização burguesa relativamente à atual, a do ultraimperialismo americano? Que relação tem a Guerra Fria com os estereótipos dominantes em todas as áreas de conhecimento? Como a Guerra Fria, a única guerra realmente vencida por Estados Unidos, moldou o pensamento, a cultura e a práxis contemporânea? Como a Guerra Fria está presente nos atuais modos de ser do marxismo oriental?

 

Tendo em vista a comemoração dos 200 anos de nascimento de Karl Marx, que nasceu em 5 de maio de 1818 e os 128 anos de nascimento de Oswald de Andrade, este Primeiro Congresso Internacional Literatura e revolução: os espectros de Marx e o realismo estético – imperialismo e independência nacional, além de ser uma homenagem ao pensador alemão, propõe-se a ser também uma reflexão sobre os efeitos positivos e muitas vezes imprevistos de sua teoria. Um dos efeitos ou espectros de Marx ocorreu precisamente com a proposta antropofágica de Oswald de Andrade, formulada pela primeira vez em 1928, com o “Manifesto antropófago”, ensaio no qual o conflito entre imperialismo e independência nacional começa a se esboçar de forma extraordinária, até encontrar uma formulação mais madura nos romances Marco zero i, A revolução melancólica (1943) e Marco zero II, Chão (1945), sem contar os ensaios “A Arcádia e a inconfidência” (1945) e “Crise da filosofia Messiânica (1950)”.

 

Os dois romances da década de 40, de Oswald de Andrade tem como plasmação política/formal o problema da independência do Brasil, na contramão do saqueio colonial e dos imperialismos inglês, japonês, italiano, estadunidense. Por sua vez, os dois ensaios referidos, “A Arcádia e a Inconfidência” e “Crise da filosofia messiânica”, de forma extraordinária realizam a crítica da crítica da economia política estética brasileira tendo em vista a centralidade da independência nacional ( residindo aí o elogio à Inconfidência Mineira e a negação dos árcades) em face do colonialismo/imperialismo e, também, se se considera o segundo ensaio, a crítica da crítica da economia política do próprio marxismo ocidental, cujo messianismo, em crise ( ainda hoje, sempre) tende a ignorar precisamente o que importa: o saqueio colonial.


A expressão “espectros de Marx”, sob esse ponto de vista, presente no título deste Congresso, tem relação com esses imprevistos da teoria marxista, que ocorreram de forma criativa, altiva e imprevista na vitória revolução Russa, de 1917, absolutamente imprevisível, para o marxismo ocidental, no seu impacto no processo de descolonização nacional africana e asiática e também, dentre outros exemplos, na proposta antropofágica, no campo da cultura brasileira, formulada por Oswald de Andrade, por meio da seguinte síntese: “Só a antropofagia nos une...”.

 

Especificamente, no entanto, o motivo do uso da expressão “os espectros de Marx’ tem a ver com o livro Os espectros de Marx (1994), de Jacques Derrida, considerando, por exemplo, a seguinte passagem: “[...] este algum outro espectral nos olha; sentimo-nos olhados por ele, fora de toda sincronia, antes mesmo e para além de nossa parte, segunda uma anterioridade ( que pode ser da geração, de mais de uma geração) e uma dissemetria absolutas, segundo uma desproporção absolutamente incontroláveis. A anacronia faz a lei aqui (DERRIDA, 1994, p. 22)”.

 

Ora, “a anacronia que faz a lei aqui”, resistindo à subsunção geral do processo do trabalho humano, não será precisamente, na atualidade, a paridade de armas alcançada por Rússia e China, relativamente à OTAN e aos Estados Unidos? Como pensar essa paridade de armas no contexto de uma crítica da economia política estética do realismo literário possível, no contemporâneo, quando prioriza a plasmação literária tendo em vista o seguinte conflito de base na atualidade: ultraimperialismo americano e independência político-econômica das colônias de todo o planeta?

 

Pergunta que marca o desafio do novo realismo brasileiro, mundial, e que tem como referência o seguinte desafio: “Colonizados do mundo, uni-vos!”

 

OBJETIVOS

 

 

 

1. GERAIS E ESPECÍFICOS

 

 

 

Se uma literatura revolucionária pode ser definida como o suporte textual de um processo que, em perspectiva, problematiza e destitui o aparelho de Estado, tendo em vista a compreensão crítica de que este, no âmbito da civilização burguesa, limita, domestica e inviabiliza a potência laica da e na criação, quando instigada pelo protagonismo dos povos, este Primeiro Congresso Internacional Literatura e revolução: os espectros de Marx e o realismo estético – imperialismo e independência nacional procura problematizar essa perspectiva ocidental para reafirmar outra, a independência nacional ( logo um Estado forte, dos trabalhadores) em face do sistema colonial europeu e estadunidense, sem deixar de considerar a fase interimperialista e ultraimperialista da dominação


ocidental e seus saqueios permanentes dos Estados Nacionais colonizados. Nesse contexto, se os três axiomas do realismo, aqui propostos, estão implicados com afirmação do devir histórico, com a emergência da luta de classes e com a escolha acertada do conflito que realmente importa, é objetivo deste Congresso pensar o realismo tendo em vista a relação entre colonialismo/imperialismo/ultraimperialismo versos independência nacional.

 

SIMPÓSIOS E COMUNICAÇÕES À TARDE.

 

 

 

RESUMOS

 

 

Jörg Nowak ( University of Nottingham)

 

 

The ultimate political consequence of the great financial crisis is the retreat into and renewal of the national imperialist state, centred around an authoritarian-nationalist project. Nevertheless, this ‘return of the state’ that was never absent is deeply embedded into the neoliberal form of today´s global capitalism. It pretends to cater to working class interests of its citizens to some bigger extent; but this remains largely a symbolic gesture. This fake interpellation of the national proletariat – not much unlike classical fascism – is accompanied by a profound political weakness and instability of these regimes. While this tendency itself seems to be a global phenomenon, it is at the same time fraught with the challenge to establish an economic nationalism in the framework of a globally interconnected capitalism, thus placing an enormous contradiction in the heart of this very tendency.Not only are they haunted by their promises of welfare and employment, they also are confronted with deeply divided and fragmented state apparatuses in which different state agencies pursue radically different strategies. The splits within state elites and state apparatuses are profound and radical.

 

Thus, the national imperialist projects are fraught with the paradox that renationalization is no viable option on the economic plane, but part of the elites feel they need national rhetoric in order to tie the middle classes to the existing economic order. The move to engage in large infrastructure projects seems to represent a rather desperate attempt to relieve some of the political and economic deadlocks than a viable long-term project of accumulation and political rule. It remains to be seen if socialdemocratic or more radical left movements are able to offer another way out of those impasses. But it is obvious that political tensions and economic bottlenecks are rather increasing.


 

 

REFERÊNCIAS :


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39.  _______. “Oswald de Andrade. Uma poética da radicalidade”, in: ANDRADE,

 

Oswald de. Obras completas – Volume 7: Poesias reunidas Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.

 

40.  CANDIDO, Antonio. “Estouro e Libertação”, in: Brigada ligeira e outros escritos.

 

São Paulo : Eds. Unesp, 1992.

 

41.  ______. “Digressão Sentimental sobre Oswald de Andrade” in:

 

Vários Escritos. São Paulo. Duas cidades, 1970.


42.  Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. 6. Ed.  Belo

 

Horizonte/Rio de Janeiro: Itatiaia: 2000.

 

43.  ______. “Oswald viajante” In: Vários Escritos, São Paulo. Duas cidades, 1970.

 

44.  ______. Presença da literatura brasileira: historia e antologia Vol.2; 10.ed. Rio

 

de Janeiro : Bertrand Brasil, 1997.

 

45.  CHAVES, Flávio Loureiro. “Pagu e a experiência da linguagem”. In. GALVAO, Patrícia. Parque Industrial. São Paulo: EDUFSCAR, 1994, p.7-11.

 

46.  DE BARROS, Orlando. O pai do futurismo no Brasil: as viagens de Marinetti no

 

Brasil de 1926 e 1936. Rio de Janeiro: E-papers,  2010.

 

47.  DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

 

48.  DERRIDA, Jacques. Os espectros de Marx. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.

 

49.  DUMÉNIL, Gérard & LÉVY, Domenique. A crise do neoliberalismo. Trad. Paulo Castanheira. São Paulo: Boitempo, 2014.

 

50.  ECHEVERRÍA, Bolívar. La modernidade de lo barroco. México, D.F.: Era, 2000.

 

51.  ECHEVERRÍA, Javier. Los señores del aire: telépois y el tercer entorno.

 

Barcelona: Destino, 1999.

 

52.  ELEUTÉRIO, Maria de Lourdes. Oswald: Itinerário de um Homem sem Profissão.

 

São Paulo: Editora da Unicamp, 1989.

 

53.  ENGELS, Friedrich. Esboço de uma crítica da economia politica. Trad. Maria Filomena. São Paulo: Ed. Ciências Humanas, 1979.

 

54.  ______. A Origem da família, da propriedade privada e do Estado. Trad. Leandro Konder. Rio de Janeiro, 1984.

 

55.  ENGELS, Friedrich; MARX, Karl. A ideologia alemã. Trad. Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2007.

 

56.  ENGELS, Friedrich; MARX, Karl. Manifesto comunista. Trad. Álvaro Pina e Ivana Jinkings. São Paulo: Boitempo, 2010.

 

57.  ENGELS, Friedrich. Esboço de uma crítica da economia politica. Trad. Maria Filomena. São Paulo: Ed. Ciências Humanas, 1979.

 

58.  FOUCAULT,  Michel.  As  palavras  e  as  coisas:  uma  arqueologia  das  ciências

 

humanas. Trad. Selma Tannus Muchail. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

 

59.  _____.História da sexualidade: vontade de saber. Trad. Maria Theresa da Costa Albuquerque. Rio de Janeiro:Graal, 1999.

 

60.  _____. O nascimento da biopolítica. Trad. Eduardo Brandão São Paulo: Martins Fontes, 2008

 

61.  _____. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Trad. Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987.

 

62.  FUKUYAMA, Francis. O fim da História e o último homem. Rio de Janeiro: Rocco, 1992.


63.  ________. The end of history and the last man. New York: The Free Press, 1992.

 

64.  GALVAO, Patrícia; FERRAZ, Geraldo. A Famosa Revista. In: Dois romances. Rio de Janeiro, José Olímpio, 1959.

 

65.  __________. Parque Industrial. São Paulo: EDUFSCAR, 1994.

 

66.  HOLLANDA, Heloísa Buarque de; GONÇALVES, Marcos Augusto. Cultura e Participação nos Anos 60. 7 ed. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1989.

 

67.  HOISEL, Evelina. Supercaos: os estilhaços da cultura em PanAmerica e Nações

 

Unidas. Belo Horizonte: UFMG, 2014.

 

68.  JACSON, Kenneth D. A prosa vanguardista brasileira: Oswald de Andrade. Trad. Heloísa Nascimento Alcântara de Barros e Maria Lúcia Prisco Ramos. São Paulo: Perspectiva: 1978.

 

69.  _____”Patrícia  Galvão  e  o  realismo  brasileiro  nos  anos  30”.  In.:  CAMPOS,

 

Augusto de.  Pagu: vida e obra. São Paulo: Brasiliense, 1987.

 

70.  JAMESON, Fredric. A cultura do dinheiro: ensaios sobre a globalização. Trad.

 

Maria Elisa Cevasco & Marcos César de Paulo Soares. Petrópolis: Vozes, 2001.

 

71.  _____.O inconsciente político: a narrativa como ato socialmente simbólico. Trad.

 

Valter Lellis Siqueira. São Paulo: Editora Ática, 1992.

 

72.  KAUTSKY, Karl. “Ultra-imperialismo”. (1914). In: Arquivo Marxista na

 

Internet.1914. Disponível em: https://www.marxists.org/portugues/kautsky/1914/09/11-1.htm Acesso em: 8 Nov. 2009. Acesso em: 03 de Jun. de 2017.

 

73.  KAUTSKY, Karl. Ultra-imperialismo. (1914). In: Arquivo Marxista na Internet.1914. Disponível em: https://www.marxists.org/portugues/kautsky/1914/09/11-1.htm Acesso em: 8 Nov. 2009. Acesso em: 03 de Jun. de 2017.

 

74.  LENIN, V. I. Esquerdismo, doença infantil do comunismo.5 ed. São Paulo: Global, 1981

 

75.  LENIN, Vladimir Ilytch. Imperialismo, etapa superior do capitalismo. São Paulo:

76. Global, 1979.

77.  LOSURDO, Domenico. A luta de classes: uma história política e filosófica. Trad.

Silvia De Bernardinis. São Paulo: Boitempo, 2015.

 

78.  LOSURDO, Domenico. O marxismo ocidental: como nasceu, como morreu,

 

como pode renascer. Trad. Ana Maria Chiarini. Boitempo: São Paulo, 2018.

 

79.

 

80.  LUKÁCS, Georg.A teoria do romance. 3º ed. Trad. José Marcos Marini de Macedo. São Paulo: Duas Cidades, 2007.

 

81.  _____História e consciência de classe – estudos de dialética marxista. Trad. Telma Costa. Lisboa, Publicações Escorpião, 1974.

 

82.  ____. Materiales sobre el realismo. Trad. Manuel Sacristán. Barcelona: Ediciones Grijalbo, 1977.


83.  ____> Marx e Engels como historiadores da literatura. Trad. Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 20l16.

 

84.  ____.  “ O debate sobre o expressionismo”. In.: Marx e Engels como historiadores

 

da literatura.Trad. Teresa Martins Porto: Editora Nova Crítica: 1979.

 

85.  ____. Problemas del realismo. Trad. Carlos Gerhard. México: Fondo de Cultura económica, 1966.

 

86.  ____.  Realismo  crítico  hoje.  Trad.  Ermínio  Rodrigues.  Brasília:   Coordenada

 

Editora de Brasília: 1969.

 

87.  ____. “The novels of Willi Bredel”. Trad. David Ferbach. In. Essays on Realism. Cambridge: MIT Press, 1981.

 

88.  ____. “Tendency or Partisanship”. In. EOR, 1981.

 

89.  MARX, Karl. O capital. Livro I. Trad.Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2013.

 

90.  ______. O 18 de Brumário de Luis Bonaparte. Trad. Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2011

 

91.  SOARES, Luis Eustáquio. O ultraimperialismo americano e a antropofagia matriarcal da literatura brasileira: o triunfo do realismo em Pagu, Oswald e José Agrippino de Paula. Vitória: PPGL, 2018.

 

92.  KOJÈVE, Alexandre. Introdução à leitura de Hegel. Trad.Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 2002.

 

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Seminário do Novo Código de Processo Civil e a Teoria Geral do Processo

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SEMINÁRIO CAPIXABA DE ENGENHARIA MECÂNICA

SEMINÁRIO CAPIXABA DE ENGENHARIA MECÂNICA

Data: 12 a 14/09/2017.

Local: Departamento de Engenharia Mecânica CT III – UFES.

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I SENAVI - Seminário Nacional de Acidentes e Violência: Promoção, prevenção e assistência em debate

Os acidentes e violências representam um grave problema de saúde pública. Esses agravos podem comprometer o bem-estar, a integridade física, psicológica e o direito ao pleno desenvolvimento de quem a vivencia. Desta forma, a Universidade tem um importante papel na criação de espaços que propiciem o debate e a visibilidade da temática, contribuindo com a divulgação de produção científica e a geração de conhecimentos para os diversos agentes que atuam na área (segurança, saúde, educação, assistência social, justiça, entre outros). Nesse contexto, o Laboratório de Estudos Sobre Violência, Saúde e Acidentes (LAVISA), coordenado pela Dra. Franciele Marabotti Costa Leite e o Programa de Pós-graduação em Enfermagem (PPGENF) da Universidade Federal do Espírito Santo, organizam o primeiro evento no Espírito Santo que possibilitará, exclusivamente, a discussão desses temas de grande relevância para a saúde pública, os acidentes e violência, que dentre as causas externas correspondem as importantes causas de mortalidade no Estado.

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Congresso Nacional de Estudos Linguísticos

O Programa de Pós-graduação em Linguística, do Centro de Ciências Humanas e Naturais, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). O congresso é composto por conferências, mesas-redondas, sessões de comunicações coordenadas, painéis e mini-cursos e aborda as seguintes áreas temáticas: Fonética e Fonologia, Morfologia, Sintaxe, Funcionalismo, Lexicografia, Linguística Computacional, Sociolinguística e Dialetologia, Análise do Discurso, Cognição, Estudos de Tradução, Linguística Aplicada em primeira e segunda língua (L1 e L2), Linguística textual, Pragmática, Semântica e Semiótica.

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Conferência NTI

Conferência NTI

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Simpósio Nacional sobre Linguagem Humorística

III Simpósio Nacional sobre Linguagem Humorística


Período: 23 a 25 de novembro de 2016
Local: Universidade Federal do Espírito Santo- Vitória-ES

Promoção: NETED ( Núcleo de Estudos sobre Texto e Discurso)
PPGEL (Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos)

Apoio: PROEX (Pró-Reitoria de Extensão/UFES)
PRPPG (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação/UFES)
CLC (Cursos de Línguas para a Comunidade)
DLL (Departamento de Língua e Letras/ CCHN/UFES)
FAPES (Fundação de apoio à pesquisa do Espírito Santo)


Objetivos:
- Divulgar pesquisas relacionadas ao estudo de textos em quadrinhos sob diferentes abordagens teóricas;
- Ampliar espaços interdisciplinares, voltados para a discussão, o estudo e a pesquisa de textos construidos a partir da linguagem dos quadrinhos.
- Desenvolver atividades com utilização dos mais variados textos em quadrinhos, em apoio ao ensino, dirigidas a professores do ensino fundamental e médio, a estudantes de graduação, a outras instituições de educação formal e informal.


Organização:
Profª Drª Maria da Penha Pereira Lins (Coordenadora)

Profª Ms. Mônica Lopes Smiderle de Oliveira

Prof. Dr. Rivaldo Capistrano de S. Junior

Bharbara Bonelle de Sousa

Mayra Duarte Figueira

 

 

 

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Congresso Nacional da Associação Nacional dos Professores em Direito Ambiental

A Associação dos Professores de Direito Ambiental do Brasil - APRODAB, foi criada em junho de 2003 com a finalidade de implementar o ensino obrigatório do Direito Ambiental como disciplina autônoma nos cursos de graduação de todas as faculdades de Direito do país e velar pela sua qualidade, realizou no mês de setembro do mesmo ano o seu 1º Congresso Nacional, na cidade de Florianópolis - SC e este ano realizará o 14º Congresso brasileiro do magistério Superior de Direito Ambiental, que acontecerá em Vitória - ES no período de 27 a 29 de outubro de 2016, contará com a participação de mais de 50 professores de Direito Ambiental de todo o país.

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CONGRESSO INTERNACIONAL DE INOVAÇÃO, POLÍTICAS E GESTÃO PÚBLICA - CIPGP

O CIPGP é um evento internacional que se caracteriza pela ampliação do conhecimento cientifico através de produtos técnico-tecnológicos que permitam que pesquisadores e profissionais de forma  interedisciplinar estabeleçam um corpus em gestão pública. Nesse contexto,  Gestão Pública, está intrinsicamente ligado as práticas e experiências dos profissionais que atuam neste setor.  Desta forma, tem o objetivo de  promover encontros bianuais para discutir os aspectos de politicas, gestão, inovação, tecnologias de informação e disseminação do conhecimento que contribuam para a solução de problemas organizacionais e da sociedade.

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Seminário de Ciências Sociais PGCS-UFES

Seminário de Ciências Sociais PGCS-UFES

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II Seminário de Contadores de Histórias

II Seminário de Contadores de Histórias - A arte e a educação

19 e 20 de Outubro de 2016  -  08:00 às 18:00 h.

UFES

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Mostra Científica do Curso de Fisioterapia

Mostra Científica do Curso de Fisioterapia

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XI Conferência Brasileira de Mídia Cidadã: mídias, cidadania e direitos humanos

As conferências brasileiras de Mídia Cidadã são uma iniciativa da Cátedra Unesco/Metodista de Comunicação para o Desenvolvimento Regional que visam reunir pesquisadores, militantes de movimentos sociais, estudantes de Comunicação, profissionais de mídia, comunicadores comunitários, empresas de comunicação, entidades governamentais e demais representantes da sociedade civil para dialogarem sobre o papel dos meios de comunicação na promoção da cidadania e dos direitos humanos; a participação das diversidades como sujeitos ativos no espaço midiático; o reconhecimento e a efetivação da comunicação como direito humano; ou seja uma ação indispensável para a concretização de uma sociedade que supere a democracia representativa e construa as bases de uma democracia participativa.

Os eixos temáticos XI Conferência Brasileira de Mídia Cidadã serão:

a) Mídias e cidadania;
b) Mídias contra e para os direitos humanos;
c) Direito humano à comunicação: conceitos, práticas e regulação; e
d) Redes sociais e mídias alternativas.

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I Seminário do Coletivo Capixaba de Promoção da Saúde (I SCCPS)

Eixos Temáticos:

  1. Desenvolvimento Rural Sustentável
  2. Ambientes e territórios saudáveis
  3. Produção de Saúde e Cuidado
  4. Comunicação e Saúde

26 e 27 de Abril de 2016

Auditório CCJE- UFES

Gratuito e Vagas Limitadas

Submissões de trabalhos: coletivocapixabaps@gmail.com (Acessar página inicial da conferência para detalhes)

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Simpósio de Música e Filosofia – UFES

I Simpósio de Música e Filosofia – UFES / simpomus

Música, pensamento e Linguagens: sentidos de aproximação.

 

Vitória – UFES – 07 e 08 de Novembro de 2016

 

Eixos Temáticos:

  • Música e Filosofia.
  • Música e Psicanálise.
  • Música e Linguagens.
  • Estruturação e análise do pensamento musical.

Convidados

Prof. Dr. Ernesto Hartmann (UFES)

Prof. Dr. Gaspar Leal Paz (UFES)

Prof. Dr. Flavio Terrigno Barbeitas (UFMG)

Professora Drª Bianca Coutinho Dias (RJ)

Professora Drª Lia Vera Tomás (UNESP)

Professora Drª Katia Kato (UNICAMP)

Prof. Dr. Paulo J. M. Pinheiro (UNIRIO)

Prof. Dr. Paulo Lisboa Proença (RJ)

Prof. Dr. Paulo M. Kühl (UNICAMP)

Prof. Dr. Ricardo Luiz Silveira da Costa (UFES)

Prof. Dr. Ubirajara Rancan de Azevedo Marques (UNESP)

Programação

 

Programação do I Simpósio de Música e Filosofia – UFES

 

07/11/2016

08/11/2016

08:30

Abertura

 

09:00

Mesa I

Mesa II

11:30

Debate com os conferencistas

Debate com os conferencistas

12:30

Almoço

Almoço

14:00

Comunicações

Comunicações

17:00

Café

Café

18:00

Concerto

Concerto

19:00

Lançamento de livros e CDs

Lançamento de livros e CDs

 


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3º Encontro Nacional de Pesquisa em História da Educação Matemática

3º Encontro Nacional de Pesquisa em História da Educação Matemática

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I Semana Universitária de Direitos Humanos

2 a 10 de dezembro de 2015 | Universidade Federal do Espírito Santo

 

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SEMINÁRIO DIREITOS HUMANOS E SISTEMAS DE JUSTIÇA: RESPONSABILIDADES EM DEBATES

O “Seminário Direitos Humanos e Justiça Criminal: responsabilidades em debate” ocorre como lançamento do Observatório de Direitos Humanos e Justiça Criminal do Espírito Santo (ODHES). A proposta deriva do Termo de Cooperação entre a Universidade Federal do Espírito Santo e o Ministério da Saúde, que trata da situação de acesso à saúde no sistema prisional. Para realização deste seminário contamos com a presença de autoridades e pesquisadores de diversas áreas com experiência e reconhecimento em suas especialidades.

 

O objetivo do ODHES é diagnosticar, testemunhar e prevenir a violência institucional contra a população privada de liberdade, ou seja, que se encontra sob tutela estatal, ou seus derivativos, por decisão do sistema de justiça criminal. Em paralelo, trata-se de tornar visível o quadro dessas violências, a partir do princípio inalienável da inviolabilidade dos direitos da pessoa humana, segundo tratados internacionais dos quais o Estado brasileiro é signatário. Desta maneira, pretende-se produzir pesquisas, relatórios e documentos que apontem atuações violadoras direta e/ou indiretamente dessa cidadania internacional proclamada pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948.

 

O Observatório vem agregar os grupos e entidades já existentes para, conjuntamente, sistematizar, produzir dados científicos e análises críticas que viabilizem a garantia dos direitos das pessoas privadas de liberdade à mercê de formas distintas de violência institucional. Este é o trabalho urgente que se abre com a realização deste “Seminário Direitos Humanos e Justiça Criminal: responsabilidades em debate” e a fundação do ODHES que desde já inicia seus trabalhos com os Grupos de Trabalho temáticos e seus pesquisadores associados no estado do Espírito Santo e com parceiros em todo Brasil por meio da Rede Nacional Observatórios de Direitos Humanos.

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II Seminário de Comunicação e Territorialidades

O II Seminário de Comunicação e Territorialidades acontece de 4 a 6 de novembro de 2015 no Centro de Artes da UFES. É promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades. A edição deste ano será destinada à apresentação das pesquisas dos mestrandos do PÓSCOM e de seus docentes. Todas as atividades são abertas ao público.

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Seminário Nacional de Educação das Relações Étnicorraciais Brasileiras

VII Seminário Nacional de Educação das Relações Étnicorraciais Brasileiras

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I Seminário de Estudos do Trabalho: Precarização do Trabalho

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Seminário ECRIAD e a Proteção Especial

O Seminário ECRIAD e a Proteção Especial é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão da Ufes em parceria com o Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo, que visa debater questões que envolvam o Estatuto da criança e do Adolescente e a Proteção Especial na perspectiva da educação em Direitos Humanos.

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Encontro de Economia do Espírito Santo

O Encontro de Economia do Espírito Santo equivale a uma iniciativa conjunta do Conselho Regional de Economia do Espírito Santo (CORECON-ES), do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), FUCAPE business school e do Mestrado em Economia (PPGECO-UFES) e do Departamento de Economia da Universidade Federal do Espírito Santo.

O objetivo geral do evento consiste em reunir economistas e profissionais de áreas afins interessados na realidade econômica brasileira e espírito-santense. Busca-se que a conjugação de pesquisadores, especialmente jovens profissionais, agregue conhecimento sobre a evolução e as perspectivas da economia do Espírito Santo. Trabalhos sobre a economia em geral, em todas as áreas de submissão, são igualmente bem-vindos.

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6° Congresso Brasileiro de Carbono

O 6° Congresso Brasileiro de Carbono - Carbono 2015 tem como objetivo estimular a pesquisa na área de carbono no Brasil, divulgar resultados técnicos na área de materiais de carbono, congregar os diversos grupos de pesquisa existentes no Brasil e no exterior na área de materiais de carbono e estreitar o intercâmbio com instituições de pesquisa nacionais e internacionais.

Inscrição e mais informações:  http://www.carbono.ufes.br/2015

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GEDIM - Grupo de Estudos Discursivos Midiáticos

Grupo de Estudos Discursivos Midiáticos

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Encontro Estadual de Politica e Administração da Educação - ANPAE-ES

ENCONTRO ESTADUAL DE POLÍTICA E ADMINISTRAÇÃO DA EDUCAÇÃO - ANPAE ES

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Workshop Internacional em Tecnologias Assistivas

Atenção: O website oficial da conferência mudou para:

www.iwatufes.com

O Workshop Internacional em Tecnologias Assistivas (www.iwatufes.com) do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia será realizado de 02 a 06 de Fevereiro de 2015, no Auditório LabPetro da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em Vitória.

COMISSÃO ORGANIZADORA

A Comissão Organizadora está composta por professores e alunos do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da UFES.

Organizadores:

  • Teodiano Freire Bastos Filho (Coordenador Geral)
  • Anselmo Frizera Neto
  • Eliete Maria De Oliveira Caldeira
  • André Ferreira

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Conference in Ring Theory a meeting to celebrate the 60th birthday of Eduardo Marcos.

December 1st, 2014 - December 5th, 2014

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I Congresso Internacional e o XVI Nacional Modernismo e Marxismo em época de literatura pós-autônoma

O XVI Congresso Nacional e o I Internacional de Estudos Literários do Programa de Pós-Graduação em Letras (XV CEL/PPGL) será realizado nos dias 27 e 28 de Novembro de 2014, na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em Vitória. Em sua nova edição, trará o tema Modernismo e Marxismo em época de pós-autonomia literária.

 

Organizadores:

Junia Mattos (UFES)

Jurema de Oliveira (UFES)

Luis Eustáquio Soares (UFES)

 

Local e período de realização: auditório do Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo (CE/UFES), no IC-4, prédio de Letras (Bernadete Lyra) e salas do IC-3.

Período: 27 e 28 de Novembro de 2014

 

 

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Fórum 2014 de Leitura

Objetivo Geral:

A RELer&fazer - Rede de Experiências em Leitura tem como fundamental objetivo contribuir com a sociedade na formação de leitores.

 

Objetivos Específicos:
  • aproximar a universidade com o cotidiano dos meios urbanos;
  • despertar e estimular o interesse pela leitura;
  • aproximar a universidade e a Escola Básica;
  • proporcionar desafios aos estudantes no campo da leitura;
  • formar recursos humanos com interesse em leitura.

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Os Desafios Gerenciais e o Mundo do Trabalho

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Seminário de Gestão Organizacional Contemporânea

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I Seminário Chuvas no Espírito Santo

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Quinto Workshop em Música Ubíqua (V UbiMus): Das Artes Digitais à Música Ubíqua

O Quinto Workshop em Música Ubíqua acontecerá na Universidade Federal de Espírito Santo (UFES), do 29 de outubro ao 1 de novembro de 2014. Pesquisadores interessados nas artes digitais e na música ubíqua são convidados a compartilhar propostas, resultados iniciais e projetos de pesquisa concluídos. Os anais serão publicados em português e inglês. Artigos selecionados formarão parte do volume especial da revista Journal of Cases on Information Technology dedicado às práticas criativas em tecnologia da informação.


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Encontro Nacional de Ensino de Paisagismo

Encontro Nacional de Ensino de Paisagismo em Escolas de Arquitetura e Urbanismo no Brasil

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Petroufes

Evento anual cuja primeira edição foi em 2010. Conta com a participação da Diretoria do cappítulo estudantil SPE Ufes.

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CONGRESSO DA ABRAPEM - PERFORMANCE MUSICAL E CRIATIVIDADE

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Seminário Nacional de Educação, Diversidade Sexual e Direitos Humanos

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Encontro Internacional de História: Memórias, Traumas e Rupturas

O evento é resultado do Edital 8 de Fomento à Internacionalização dos Programas de Pós-Graduação da UFES.Para o estreitamento dos laços acadêmicos, escolheu-se a temática "Memória, Trauma e Rupturas" se deve ao conjunto dos trabalhos que integram os dois laboratórios conveniados, a saber, o Laboratória de História, Poder e Linguagens (UFES) e o Laboratoire de Analyse Comparée des Pouvoirs (Paris-Est). A escolha se deu, em primeiro lugar, porque o Brasil e a França vivenciam momento especial de reflexão sobre as rupturas que produzem certas memórias e provocam traumas importantes. Nota-se certa frequência com que o tema da memória surge como referência para muitos dos estudos desenvolvidos tanto na graduação como na pós-graduação, vis-à-vis ao expressivo recurso à história oral, no qual as lembranças, testemunhos e lugares de memória são problematizados como objetos de análise, destacando-se disputas de memória e as complexas relações das lembranças com os agentes e os suportes envolvidos, motivo pelo qual foi eleita a temática principal deste projeto. No âmbito nacional o direito à memória e a abertura dos arquivos da Ditadura brasileira motivam os organizadores a pensar como os espaços da memória surgem como parte integrante da história.

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40º Aniversário da MetaHistory

The 40th Anniversary of Metahistory
From the historiographical past to de practical past
A imaginação histórica no passado, presente e futuro

Historical Imagination: Past, Past Present And Future

O evento irá celebrar e discutir a importância de Metahistory, livro de Hayden White publicado em 1973, responsável por criar uma verdadeira inflexão nos estudos de teoria da história. Trata-se de uma obra provocativa que, desde então se tornou uma referência obrigatória para todos estudiosos do campo. Ao colocar no centro das atenções a narrativa, impôs à comunidade historiográfica a reflexão acerca da dimensão textual da história, problematizando o realismo e a representação históricos, sedimentando o entendimento de que o trabalho do historiador não se reduz à crítica das fontes, à aplicação de métodos e à interpretação, pois, a exposição dos resultados obtidos requer, necessariamente, o recurso à escrita. Com a presença de Hayden White e de pesquisadores renomados com contribuições significativas em torno do tema, os organizadores pretendem ensejar novos diálogos, renovando o interesse e ampliando o rol de pesquisas no campo. Sediado em Vila Velha e Vitória, Espírito Santo, Brasil, de 8 a 11 de outubro de 2013 na Universidade Federal do Espírito Santo.

Comissão Científica

Lucia Maria Paschoal Guimarães (Uerj)
Adriana Pereira Campos (Ufes)
Verónica Tozzi (Uba)
Julio Cesar Bentivoglio (Ufes)
Alexandre de Sá Avelar (Ufu)
Marcos Antônio Lopes (Uel)
Arthur Alfaix Assis (UnB)
O congresso propõe celebrar e discutir a importância de Metahistory, livro do pesquisador norte-americano Hayden White publicado em 1973, responsável por criar uma verdadeira inflexão nos estudos de teoria da história. Trata-se de uma obra absolutamente original e provocativa que, desde então, se tornou uma referência obrigatória para todos estudiosos do campo. Ao colocar no centro das atenções a narrativa, impôs à comunidade historiográfica a reflexão acerca da dimensão textual da história, problematizando o realismo e a representação histórica sedimentou o entendimento de que o trabalho do historiador não se reduz à crítica das fontes, à aplicação de métodos e à interpretação, pois, a exposição dos resultados obtidos requer, necessariamente, o recurso à escrita.
Sediado em Vitória (ES), de 8 a 11 de outubro de 2013, o evento faz parte das atividades de pesquisa promovidas por docentes e discentes do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História Social das Relações Políticas da Universidade Federal do Espírito Santo. Contará com a presença de Hayden White e de pesquisadores renomados com contribuições significativas em torno do tema, que deverão provocar novos diálogos, renovando o interesse e ampliando o rol de pesquisas no campo das ideias.

Por fim, o The 40th Anniversary of Metahistory coloca a Ufes e o Espírito Santo no centro das atenções mundiais, projetando seus pesquisadores e parceiros envolvidos na realização do evento tanto em âmbito nacional quanto internacionalmente.

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4ª Jornada Integrada de Extensão e Cultura


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Feira Literária Brasil - África de Vitória

A IV Feira Literária Brasil/África de Vitória é uma atividade promovida pelo NÁFRICAB – Núcleo Africanidades e Brasilidades.

A feira ocorrerá nos dias 23, 24 e 25 de Outubro de 2019 das 8:00h às 21:00h. Durante o evento haverá lançamento de livros, palestras com escritores e intelectuais brasileiros e africanos, stands de editoras universitárias, livreiros e editoras internacionais, que produzam e divulguem autores africanos e brasileiros.

 

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VII Encontro Brasileiro da Rede Estrado - Trabalho Docente e Políticas de Responsabilização

APRESENTAÇÃO

A Rede Latino americana de Estudos Sobre Trabalho Docente (Rede Estrado), juntamente com o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais (NEPE/UFES), convidam para o VII Encontro Brasileiro, nos dias 20, 21 e 22 de novembro de 2013, na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), na cidade de Vitória, Espírito Santo.

A organização de mais este evento vem firmar o compromisso da Rede Estrado na consolidação do campo de estudos e pesquisas sobre trabalho docente. Os objetivos da comissão organizadora com a realização do VII Encontro Brasileiro são: contribuir para a consolidação e divulgação dos estudos e pesquisas sobre o trabalho docente no Brasil e na América Latina; promover o intercâmbio entre pesquisadores que investigam trabalho docente em suas múltiplas dimensões aspectos e abordagens; fortalecer os espaços de integração entre a universidade, os sistemas educativos, sindicatos etc em torno dos debates sobre as condições do trabalho docente no Brasil e na América Latina.

Contamos com a participação de pesquisadores, professores da educação básica e ensino superior, estudantes de graduação e da pós-graduação, dirigentes sindicais, gestores dos sistemas educativos. Todos nós comprometidos com a valorização do trabalho docente e a melhoria da qualidade social da educação.

Eixos temáticos:

Eixo 01 - Natureza, processos e condições  do trabalho docente

Eixo 02 - Regulações da carreira docente

Eixo 03 - Políticas educativas e trabalho docente

Eixo 04 - Formação docente: políticas e processos

Eixo 05 - Os docentes nas políticas de avaliação

Eixo 06 – Organização do trabalho e sindicalismo docente

Eixo 07 - Saúde e trabalho docente

Eixo 08 - Trabalho docente na Universidade

Eixo 09 - Debates teóricos e metodológicos nas investigações sobre trabalho docente

Eixo10 - Condição docente e relações de gênero

Eixo11 - Trabalho docente e diversidade cultural

Público-alvo: Pesquisadores, professores da educação básica e ensino superior, estudantes de graduação e da pós-graduação, dirigentes sindicais, gestores dos sistemas educativos comprometidos com a valorização do trabalho docente e a melhoria da qualidade social da educação.

 

 

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Simpósio em Alfabetização, Leitura e Escrita

Esta página do Simpósio em Alfabetização, Leitura e Escrita - SALE - foi criada com o objetivo de divulgar o III Simpósio em Alfabetização, Leitura e Escrita.

 

Assim, a terceira edição do  Simpósio em Alfabetização, Leitura e Escrita visa proporcionar espaço de discussão coletiva em busca da melhoria da qualidade da alfabetização e dos níveis de desempenho dos estudantes em leitura e produção de textos, tendo em vista que esse ainda continua a ser um grande desafio enfrentado no Século XXI.

 

Neste ano o SALE está agendado para os dias 10 e 11 de setembro, com realização no Centro de Educação e no Teatro Universitário da Ufes - Vitória/ES.

 

Mais informações na página do III Simpósio em Alfabetização, Leitura e Escrita.

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17º Encontro Nacional de Estudantes de Artes - ENEARTE VIX 2013

O DACAR UFES vem a público divulgar as diretrizes do 17º Encontro Nacional de Estudantes de Artes – ENEARTE Vix 2013, que se realizará na cidade do Vitória, entre 21 e 29 de setembro de 2013, na Universidade do Estado do Espirito Santo (UFES).

Dar continuidade aos encontros que aconteceram anteriormente desde 1988, o Encontro Nacional dos Estudantes de Artes - ENEARTE é um evento itinerante, de cunho científico, político, acadêmico e cultural. Constituído por estudantes de Licenciatura e/ou Bacharelado das diversas áreas de Artes, em todo o país. Tem por objetivo promover a discussão e a reflexão sobre a Arte e a sociedade, e apresenta-se como um espaço de intercâmbio cultural. A troca de experiências e a divulgação de trabalhos científicos dos alunos de artes de todo o país são sempre privilegiadas neste encontro, pois, assim, objetiva-se também o fortalecimento e o reconhecimento dos cursos nas universidades e a valorização da arte como campo de pesquisa e conhecimento científico. Essa é uma das razões pelas quais este encontro visa construir um diversificado painel da produção artístico-acadêmico em âmbito nacional.

 

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Seminário Políticas Educacionais na Atualidade

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Seminário dos Povos Indígena

O Programa de Educação do Campo, em parceria com o Movimento da Causa Indígena Capixaba, realizará no dia 11 de abril, das 08 às 18 horas, no Cine Metrópolis – UFES, o I SEMINÁRIO DOS POVOS INDÍGENAS – com o tema: SABERES, EDUCAÇÃO E INTERCULTURALIDADE.

A programação envolve mesas redondas e palestras, além de apresentações culturais.

A certificação será expedida pela Universidade Federal do ES

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II EEBA - Encontro de Estudos Bakhtinianos - UFES

O EEBA - Encontro de Estudos Bakhtinianos - surgiu como proposta nos Círculos - Rodas de Conversa Bakhtiniana. A ideia foi de se constituir um outro espaço acadêmico de discussão do pensamento de Mikhail Bakhtin e seu Círculo de pensadores. Apresentando o mesmo princípio dos Círculos, o EEBA foi concebido para ser um evento itinerante. Assim, a 1a edição do evento foi realizada em Juiz de Fora, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em 2011, sob a coordenação geral da Profa. Maria Teresa de Assunção Freitas, uma das pioneiras nos estudos bakhtinianos no Brasil. Estiveram presentes naquele evento grandes nomes do cenário bakhtiniano no Brasil, como João Wanderley Geraldi, Sônia Kramer, Solange Jobim e Souza, Cecília Goulart, entre outros. Em 2013, nos dias 12, 13 e 14, o II EEBA acontecerá em Vitória, Espírito Santo, no campus da Universidade Federal (UFES), e terá como tema principal "Vida, cultura e alteridade". Serão três dias intensos de estudos em torno da teoria dialógica bakhtiniana, através de encontros dialógicos com palestrantes convidados, arenas polifônicas de debate, rodas de conversa bakhtiniana, lançamento de livros, noite rabelaiseana e muito mais. Vitória e a Ufes estão de braços abertos para receber baktinianos de todo o Brasil e também de alhures. Sejam bem-vindos ao II EEBA!!

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Seminário Capixaba sobre o Ensino da Arte

X Seminário Capixaba sobre o Ensino da ArteII Encontro de Licenciatura em Artes (EAD) UFES - Vitória (ES), de 18 a 21 de junho de 2013 Para este evento os debates sobre a educação da Arte se intensificarão com a possibilidade de participação de alunos, professores e coordenadores destes cursos de graduação ofertados pelas Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil e de outros países, tendo sido convidados professores da Universidade do Porto (Portugal) e da Complutense de Madrid (Espanha), para junto conosco debater e pensar a Educação da Arte na contemporaneidade. O evento proposto para 2013 contará com a coordenação e participação dos professores do Grupo de pesquisa GEPEL(Grupo de pesquisa de Educação e Linguagens) e com os coordenadores dos Cursos de Licenciatura em Artes na modalidade semipresencial e será realizado na UFES, em Vitória, de 18 a 21 de junho de 2013, com uma semana de duração, tendo como clientela os professores de arte que atuam no ensino infantil, fundamental e médio das redes pública e privada de ensino, alunos dos cursos de Licenciatura em Artes Visuais, Bacharelado em Artes Plásticas e Pedagogia, totalizando cerca de 600 participantes presenciais (capacidade do Teatro da UFES) e os demais com acompanhamento não presencial (estimativa de 600 participantes).Envolverá também os alunos da modalidade EAD do curso de Licenciatura em Artes Visuais da UFES e os alunos das demais instituições convidadas (UFG,UnB,UFRGS,UFMG). Com a abrangência nacional e internacional, o nosso público alvo é de aproximadamente 2.800 participantes somente no Brasil.O evento será realizado em dois turnos - matutino e vespertino, iniciando com as palestras proferidas por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo e de outras instituições de ensino do país, sendo o primeiro dia destinado aos convidados estrangeiros. Nos demais dias, pela manhã, ocorrerão as mesas redondas, seguidas da apresentação das comunicações (pesquisas realizadas e projetos desenvolvidos) e no vespertino serão ofertados oficinas e mini-cursos, com duração variável de 3 a 12 horas-aula, atendendo a até 200 inscritos presenciais.Envolverá diretamente o Centro de Artes e o Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo e pesquisadores de outras instituições de ensino.

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Seminário Internacional de Educação Física, Esportes e Comunidades Tradicionais

Seminário Internacional de Educação Física, Esportes e Comunidades Tradicionais

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Simpósio Nacional de Cultura Corporal e Povos Indigenas

V Simpósio Nacional de Cultura Corporal e Povos Indigenas e I Seminário Internacional de Educação Física, Esportes e Comunidades Tradicionais

Informações:

A programação acadêmica revela disposição dos Programas de Pós Graduação em Educação Física de promover, em forma de parcerias, um encontro de estudiosos, pesquisadores e estudantes de PPG (mestrado e doutorado) tendo como eixo avalizador referenciais das Ciências Sociais. Objetiva a formação de uma Rede de pesquisadores, comprometidos com a Educação Física e a publicação de seus estudos nas diferentes temáticas, entre essas comunidades tradicionais, educação/povos indígenas e quilombolas, práticas corporais tradicionais, cultura e esporte.

 I Simpósio Internacional de Esportes e Comunidades Tradicionais

A proposta de realizar o I Seminário Internacional de Educação Física, Esportes e Comunidades Tradicionais, em um primeiro momento, trata-se de uma iniciativa interinstitucional dos Programas de Pós Graduação da Universidade Federal do Espírito Santo/CEFD/UFES, Universidade Federal do Mato Grosso/UFMT e da Universidade Estadual de Maringá/UEM e FEF/UNICAMP.

 

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Edital Teatro Universitário

Edital Teatro Universitário

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Colóquio de Linguística para o Processamento Automático de Linguagem Natural

Colóquio de Linguística para o Processamento Automático de Linguagem Natural

O 1º Colóquio de Linguística para o Processamento Automático de Linguagem Natural (LiPrAL) se apresenta como uma oportunidade para mostrar o trabalho de pesquisadores do Brasil na área do Processamento Automático de Linguagem Natural (PLN), que é ainda pouco conhecida pelos linguistas do país.

O evento será realizado no campus universitário de Goiabeiras, na cidade de Vitória (Espírito Santo). O campus de Goiabeiras é bem próximo de excelentes opções de hospedagem.

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II Workshop do Projeto REVIR

Workshop do Projeto REVIR: Redes Virtuais na Internet do Futuro

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II Semana de Estudos Geológicos

A II Semana de Geologia da Universidade Federal do Espírito Santo-UFES é um evento promovido pelos alunos do curso de geologia sob orientação dos professores do Departamento de Geologia. Este evento ocorrerá entre os dias 12 a 14 de Novembro de 2012, nas dependências do Centro de Ciências Agrárias e do Teatro Municipal Virgínia Santos, em Alegre – ES.

Tal evento se justifica pelo fato de os alunos do curso de Geologia da UFES necessitarem de uma visão ampla das diversas áreas que compõem as Geociências. Na presente proposta, serão realizados mini-cursos e palestras ministradas por profissionais da área de Geologia que atuam no mercado de trabalho, além de profissionais pesquisadores de diversos centros de pesquisa do Brasil. A exposição por parte dos ministrantes, das suas experiências profissionais e acadêmicas engrandecerá sobremaneira a formação dos recursos humanos na área de Geociências no Estado do Espírito Santo.
Os objetivos da presente proposta são de promover a troca de experiências profissionais e acadêmicas entre a comunidade geológica do estado do Espírito Santo e do Brasil, particularmente entre os discentes, docentes e profissionais das geociências que atuam no estado do Espírito Santo e também fora dele.
O público-alvo do evento é formado por: profissionais da área de geologia, docentes e discentes da UFES e de outras universidades, e comunidade local.

 

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Simpósio Capixaba de Química de Produtos Naturais

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Simposio de Educação Infantil

Simposio Nacional de Educação Infantil

15 anos do NEDI

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Seminário UFES de Contabilidade

V Simpósio UFES de Contabilidade

Tema "Novos rumos da profissão contábil".

 

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Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada

Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada

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Seminário de Educação e Diversidade Sexual

Seminário de Educação e Diversidade Sexual

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Jornada de Estudos Clássicos Ufes

Jornada de Estudos Clássicos Ufes

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Escola de Eletroquímica do Espírito Santo

Escola de Eletroquímica do Espírito Santo

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Simpósio Capixaba de Atualização em Saúde Auditiva

O I Simpósio de Atualização em Saúde Auditiva no Espírito Santo, objetiva dissipar os métodos e técnicas da audiologia que vem sendo discutidas no panorama nacional e internacional pelas centros de referência em audição. Para tanto, a proposta será trazer ao estado convidados que estão envolvidos com atividades da prática clínica, mas, também aqueles que desenvolvem pesquisa clínica em diagnóstico e reabilitação da audição e ainda aqueles profissionais que operacionalizam as políticas públicas.

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V Seminário de Sociolinguística

O V Seminário de Sociolinguística tem por objetivos discutir e divulgar estudos desenvolvidos nas áreas de Sociolinguística, realizados por docentes e discentes de Iniciação Científica e de Pós-graduação dos cursos de Letras e de estudos Linguísticos do PPGEL/Ufes  e da UFRJ. Os trabalhos apresentados serão de dois grupos de pesquisas dessas universidades: o Projeto Português falado na cidade de Vitória (PortVix) e o Programa de Estudos sobre os Usos da Linguagem (PEUL). Também é objetivo do evento congregar professores e estudantes interessados no aprofundamento de temas relacionados à Sociolinguística.

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Jornada sobre Ensino de Línguas Estrangeiras

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Lista de trabalhos aprovados!!

Confira a lista e locais dos trabalhos aprovados!

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Site de submissão de trabalhos do Sudeste PET

Em edição de 2017.

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Seminário de Assistência Integral a Pessoas com Doença Falciforme

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Seminário Nacional da Pós-Graduação de Ciências Sociais

Encontro bienal promovido pela Pós Graduação em Ciências Sociais da UFES.

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Encontro Capixaba de Quimica

Encontro Capixaba de Química - SBQ/ES

O Encontro Capixaba de Química – SBQ ES ocorre a cada dois anos, sendo o último realizdo nos dias 25 e 28 de outubro de 2011 na UFES – Vitória (ES) e é fruto da parceria entre a UFES, IFES, FAESA e FAACZ.

A programação envolverá minicursos, palestras e apresentação de trabalhos, entre outras atividades. O objetivo é apresentar e difundir temas atuais e novas tendências da área de Química, além de promover a integração entre os profissionais e estudantes.

O público-alvo é formado por estudantes de curso técnico, graduação e de pós-graduação dos cursos de Química, Engenharia Química e afins, assim como por professores do ensino médio/superior e profissionais que atuam em indústrias, órgãos públicos etc.

Comissão Organizadora.

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Simpósio Espiritossantense de Estilo e Qualidade de Vida Relacionado à Saúde

Evento realizado pelo grupo de estudos em estilo e qualidade de vida vinculado ao programa de pós-graduação em Saúde Coletiva.

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Forum Social sobre Doença Falciforme e Doenças Cronicas

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Encontros Capixabas de Física

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Simpósio de Pesquisa e Extensão em Design

De 28 a 30 de setembro no Auditório do Centro de Artes da UFES.

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IX Workshop em Física Molecular e Espectroscopia

O Workshop em Física Molecular e Espectroscopia (WFME) visa criar um ambiente profícuo para a discussão e difusão de projetos de pesquisa, suas metas e resultados, fomentando a interação entre grupos de pesquisa ligados a espectroscopia e áreas afins por meio da elaboração de projetos unificados de pesquisa. O presente workshop tem especial atenção no sentido de congregar pesquisadores dispersos em departamentos de química e física no País de modo a reunir teóricos e experimentais em Física Atômica e Molecular e Química Quântica.

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Olimpíada Capixaba de Química

Olimpiada Capixaba de Quimica é um evento anual patrocinado pelo Departamento de Química.

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I Capixaba Workshop on Statistical Learning

DESCRIÇÃO

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ENCONTRO NACIONAL E INTERNACIONAL 5a HABILIDADE: TRADUÇÃO & ENSINO

O objetivo primordial do evento é integrar as reflexões teóricas e as experiências que focalizem a interação entre tradução e ensino, de forma a estimular o diálogo entre diferentes áreas do conhecimento, e promover a discussão e o intercambio entre os pesquisadores, professores e estudantes, visando fortalecer o entendimento de que a tradução é uma 5a Habilidade que estimula a produção de significados, e, portanto, pertimite uma melhoria da educação continuada no ensino superior, medio e fundamental .

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